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CIDADE & REGIÃO

25/10/2020

Penápolis tem história de pioneirismo na comarca

Imagem/Arquivo DIÁRIO
Detalhes Notícia
Em 10 de outubro de 1917 foi aprovada a criação da Comarca de Penápolis

DA REPORTAGEM

A cidade de Penápolis está completando hoje (25), 112 anos de fundação. A história da cidade se remete a importantes fatos que fizeram com que a “Princesa da Noroeste” fosse uma referência para os demais municípios na região. 
A história de Penápolis começou com a chegada dos Frades Capuchinhos, os principais responsáveis pela fundação da cidade. Segundo relatos da igreja católica em Penápolis, a presença deles na região remonta ao ano de 1906. Em 1907 Manoel Bento da Cruz - que loteava e vendia terras nesta região - conseguiu de Eduardo José Castilho cem alqueires de terra para os Capuchinhos no local denominado “Maria Chica”. Em 2 de setembro de 1908, Manoel Bento da Cruz escreveu uma carta para o Frei Bernardino de Lavalle, seu amigo, pedindo urgência na vinda dos Capuchinhos para a região. Ele dizia que “a casa está pronta; estação obtida; o patrimônio povoa-se; já temos cerca de 12 a 15 casas com um efetivo de cem almas mais ou menos”.  A Ordem enviou para as terras, em 21 de outubro de 1908, os freis Bernardino, Boaventura, Sigismundo de Canazei e José de Cassana.
A fundação oficial do município ocorreu no dia 25 de outubro, quando Frei Bernardino celebrou a primeira missa da cidade. A moradia oficial dos frades foi construída em madeira e permanece de pé até hoje, sendo conhecida como a “primeira casa de Penápolis”, que está localizada à rua dos Capuchinhos, área central da cidade.
Apesar da fundação simbólica e histórica, foi somente em 1910, que o antigo Senado do Estado de São Paulo oficializou a criação do município de Penápolis.
Um ano antes, em 1909, o Congresso Legislativo do Estado de São Paulo criava, no município e comarca de Rio Preto o distrito de paz de Affonso Penna, com sede no povoado de Santa Cruz do Avanhandava como visto no documento. Criava-se o nome de “Pennapolis” em homenagem ao 6º presidente em exercício no Brasil.
A relíquia, segundo consta, foi arquivada em 17 de setembro de 1909, ainda com grafias diferentes e o preenchimento peculiar à época e publicado pela antiga Sala das Comunicações em 13 de outubro do mesmo ano.

Comarca
Sete anos após a fundação a cidade crescia rápido. Já contava com 2,5 milhões de pés de café e pecuária bem desenvolvida, com rebanho de cerca de 30 mil cabeças de gado, se tornando um importante centro comercial regional abastecendo até o estado do Mato Grosso.
A população crescia rapidamente e já se aproximava de 13 mil habitantes, havia 390 pequenos proprietários, sendo que mais da metade era formada por imigrantes italianos, espanhóis, portugueses, austríacos, japoneses, entre outras nacionalidades. 
Os moradores fizeram uma petição com 916 assinaturas apresentada ao Congresso Legislativo de São Paulo pelo deputado Freitas Valle, pleiteado a criação da Comarca de Penápolis.
Foi neste período em que os moradores começaram a reivindicar a independência jurídica do município. A cidade já dispunha de bons edifícios que poderiam abrigar o Fórum e reunir mais de 250 jurados. Além disso, desde 1915 a cidade já dispunha de um quartel e uma cadeia estadual.
A distância do município de Bauru, cidade com comarca jurídica mais próxima, reforçava a necessidade sentida pelos penapolenses, já que uma viagem pela Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, durava cerca de 8 horas e só acontecia três vezes por semana. 
Em 10 de outubro de 1917 foi aprovada a criação da Comarca de Penápolis, que abrangia os municípios de Araçatuba, Birigui, Glicério, Braúna, Alto Alegre, Avanhandava, Luiziânia e Barbosa. Anos depois, os dois primeiros municípios foram desmembrados.

(Rafael Machi)

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