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CIDADE & REGIÃO

17/03/2015

Penapolenses também vão às ruas em dia de manifestação

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Manifestantes pararam diante do Santuário e rezaram a oração do Pai Nosso

DA REPORTAGEM

Como aconteceu em todo o país, cerca de 400 pessoas foram às ruas neste domingo (15) em Penápolis protestar contra o governo de Dilma Rousseff, a corrupção no país, reforma política, além de outras reivindicações. Assim como em outras cidades, uma grande marcha pacífica e ordeira foi realizada, chamando a atenção de pessoas que passavam próximo aos manifestantes. Não foi registrado nenhum problema pela Polícia Militar. O movimento iniciou por volta das 09h00, quando as pessoas se reuniram na avenida João Antônio de Castilho (Santa Leonor). Parte do trânsito no local teve que ser interditado, já que os manifestantes ocuparam a via. 
De acordo com um dos organizadores do encontro, Fernando Ribeiro de Barros, tudo foi realizado de forma organizada pelos responsáveis. “Visando à segurança das pessoas, fizemos contato com a Polícia Militar pedindo o acompanhamento da manifestação, inclusive com o trajeto definido para que já soubesse o percurso que faríamos, entre outras coisas. A Prefeitura também foi bastante solícita com a interdição da avenida onde foi feita a concentração de pessoas, disponibilizando ainda uma ambulância que estava de prontidão para qualquer atendimento”. comentou.
O grupo saiu em marcha pelas ruas da cidade, escoltado pela Polícia Militar, com policiais em viaturas e também caminhando em meio às pessoas. O trajeto foi acompanhado ainda por um carro de som com músicas temáticas. Em todo momento as pessoas gritavam frases de repúdio ao Partido dos Trabalhadores, à Presidente – fora Dilma - e aos atos de corrupção que têm sido divulgados pela mídia nas últimas semanas. 

Oração
O grupo seguiu pela avenida Luis Osório e quando chegou próximo ao Santuário São Francisco de Assis, o animador do movimento pediu para que as pessoas parassem defronte à igreja matriz. Com a Celebração Eucarística prestes a iniciar, o animador desceu do carro de som e foi ao encontro de Frei Adalto Antônio, que ainda estava do lado de fora da igreja, pedindo para que o mesmo abençoasse o ato público através da oração do Pai Nosso. 
Apesar de ter sido pego de surpresa e de estar visivelmente receoso quanto ao pedido, o representante da Igreja Católica acatou ao desejo e rezou junto aos manifestantes. Ele ainda descreveu a ação como um ato de democracia, pedindo para que tudo transcorresse de forma pacífica e tranquila. Após a oração, Adalto foi aplaudido pelos participantes, entretanto, a iniciativa gerou polêmica nas redes sociais, quando diversas pessoas criticaram a iniciativa, alegando que o animador e manifestantes não poderiam ter interferido no início da celebração, ao misturar o ato público com iniciativa religiosa. Além das pessoas a pé, houve também a participação de manifestantes em motos, bicicletas e carros. De forma mais modesta, vereadores, políticos e pessoas ligadas à administração municipal também participaram da ação, entretanto, apenas acompanharam a passeata, não se manifestando sobre o encontro. 
O movimento terminou defronte ao Paço Municipal, onde o Hino Nacional foi cantado pelos participantes, e novamente as pessoas proferiram palavras contra a corrupção e contra o governo do PT. Entre os pronunciamentos finais estava o do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Penápolis, José Luiz do Valle, que pediu mais dignidade ao governo brasileiro. Representantes das maçonarias também falaram ao público, repudiando ações do governo. 

Avaliação
De acordo com o idealizador, Fernando Ribeiro de Barros, a participação popular foi bastante significativa. “Você conseguir tirar todas estas pessoas de suas casas uma manhã de domingo é algo muito importante para nós. Isso significa o quanto o brasileiro está insatisfeito com o governo, o quanto o povo clama por melhorias na política. Ficamos muito felizes com a participação de todos, principalmente por ser um ato verdadeiramente pacífico, onde famílias puderam sair às ruas, desde a criança no colo do pai até a senhora que viu esta e outras revoluções contra o governo”, comentou Barros.

(Rafael Machi)

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