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CIDADE & REGIÃO

27/11/2013

Penapolenses integram “Missão de Paz no Haiti”

Divulgação
Detalhes Notícia
Lobo e Queiroz são os penapolenses que participarão da ‘Missão de Paz da ONU no Haiti’

DA REPORTAGEM

 

Dois penapolenses participarão da Missão de Paz da ONU (Organização das Nações Unidas) que irá para o Haiti no próximo dia 30. Eles integram o grupo ligado ao 37° Batalhão de Infantaria Leve, em Lins. A missão foi batizada como "Minustah". Renan de Queiroz Nogueira, 23 anos, o "Queiroz" e Jonas Galdino Lobo, 21 anos, o "Lobo", atuam há alguns anos no Exército Brasileiro, e irão participar da missão no exterior após se voluntariarem ao trabalho. Eles explicaram que já passam por treinamentos específicos por seis meses e que se sentem preparados para suas primeiras missões no exterior. Queiroz possui um vasto currículo em missões especiais, no entanto, todas no Brasil. Ele integrou a força de pacificação nos morros do Alemão e da Penha, na cidade do Rio de Janeiro e já participou de trabalhos especiais como a segurança da presidente Dilma Rousseff (PT) em Araçatuba e também do Príncipe inglês Harry em sua visita ao Brasil em março de 2012. Lobo, assim como o amigo Queiroz, já participaram da operação "Ágata" que teve o objetivo de combater o tráfico internacional de drogas, armas e animais na fronteira entre Brasil e Bolívia. Os jovens penapolenses comentaram que se sentem preparados para a nova missão, sabendo que no novo desafio encontrarão um cenário que mostra uma reconstrução lenta, quase quatro anos depois do terremoto que devastou o país, matou 220 mil moradores e deixou 1,5 milhão de pessoas desabrigadas. Cerca de 347 mil haitianos ainda vivem em moradias provisórias, a infraestrutura continua arrasada e a população é castigada pela fome e epidemia de cólera. "Sabemos das dificuldades que o país vem sofrendo e também das que teremos lá também, pois se trata de um país com poucos recursos e que ainda se reconstrói da tragédia", comentou Queiroz. Segundo Lobo, isso serve como forma de motivação para os soldados brasileiros. "Sabemos que podemos contribuir de alguma forma para ajudar aquele povo, levando alegria, saúde e tudo o que for possível para ajudar aquelas pessoas que necessitam de toda a ajuda, por isso nos voluntariamos para este serviço", ressaltou. Eles disseram que o Haiti viverá momentos conturbados no próximo ano, por conta da eleição que poderá culminar uma série de dificuldades para o país manter a ordem entre os mais necessitados. "Vai ser um período onde será necessário um trabalho de paz e ordem e participaremos de uma série de atividades para que tudo possa transcorrer tranquilamente em 2014", disse Queiroz. O período de permanência dos soldados deverá ser de seis meses a um ano.

 

Família

Ir para a Missão de Paz em um país que tenta se reconstruir é algo que para a família dos penapoleses parece ser bem preocupante. Eles revelaram que seus familiares chegaram a insistir para que não fossem ao Haiti, mas que com o tempo a ideia foi transformada em motivação. "Minha família entendeu a minha vontade e perceberam que isso poderá ser muito bom, já que integrarei um grupo de soldados que querem promover a paz, por isso se sentiram confortáveis e hoje me apoiam muito", comentou Lobo. A família de Queiroz, apesar de aceitar a ideia, ainda se preocupa com a saudade. "Principalmente minha mãe, que chora quando pensa em mim naquele país, principalmente pela saudade, assim como sempre foi nas demais missões que participei. Meu pai sempre me motivou muito e desta vez não está sendo diferente", explicou Queiroz. Quem ainda demora em aceitar a ideia da distância são as namoradas dos soldados, que segundo eles, não queriam deixá-los ir. "Minha namorada sempre fica muito preocupada, é normal, e a ideia de ficar em outro país, principalmente o Haiti, a preocupou muito, mas a aceitou a ideia e hoje, apesar da preocupação e o choro, aceita a ideia", comentou Queiroz, sendo concordado com Lobo, que também deixa a namorada para a missão. "Ela sabe que mesmo em outro país poderemos nos falar graças aos avanços tecnológicos do Haiti. É um país que hoje possui internet, telefone, o que facilita a comunicação", ressaltou Lobo. (Rafael Machi)

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