Penapolenses criam troféu e arte gráfica para o Festival de Teatro

Começa amanhã, 16, e vai até o dia 24 de setembro as apresentações dos espetáculos teatrais do 12º FETEP – Festival de Teatro de Penápolis. E não são somente os grupos teatrais que terão a oportunidade de mostrar o seu trabalho ao público. Nesta edição, o Festival abriu espaço para que outros artistas penapolenses pudessem expor o seu talento em diferentes linguagens como a escultura (troféu) e a projeto gráfico (material de divulgação). 
O troféu  “São Francisco em cena penapolense” será entregue a todos os grupos que se apresentarem no 12º Festival de Teatro de Penápolis. Ele foi criado pelo artista plástico penapolense Márcio José Gonçalves, 33 anos, que atualmente reside em São José do Rio Preto. O troféu é uma releitura do monumento de São Francisco de Assis, localizado defronte ao EE Luiz Chrisóstomo de Oliveira, em Penápolis. “Com olhar nos tempos que ainda era criança e ficava impressionado com a beleza e a grandeza daquela estátua, resolvi então fazer uma releitura, trabalhando também com elementos que remete à sustentabilidade, marca de minhas esculturas originais”, comentou o artista plástico Márcio Gonçalves.
As esculturas foram confeccionadas especialmente para o 12º FETEP, desenvolvidas manualmente em papel machê, gesso acartonado, arame, cola e pigmentos acrílicos e uma técnica de oxidação, dando o efeito de ferro enferrujado. O uso desses materiais promove o princípio de sustentabilidade e confere uma função nova às esculturas, que são únicas, originais e com diferentes volumes, movimentos e texturas.

Arte Final
O projeto gráfico do material de divulgação do 12º Festival de Teatro foi todo elaborado pelo jovem penapolense Douglas Caetano, 18 anos, estudante e ator. Ele é o responsável pela criação da arte final dos materiais de divulgação como ingressos, banner, caderno de programação, folder, certificados, cartazes, dentre outros.
Douglas conta que a inspiração para criar a arte final surgiu com o próprio tema do Festival - “Paralelos”.  As retas paralelas da arte possuem as cores azul e vermelha, da bandeira de Penápolis, ao mesmo tempo em que as palavras completam a composição com a cor branca.
“Cabe ao observador a necessidade de refletir sobre o tema do FETEP e pensar aonde podemos encontrar simbolicamente as retas paralelas em nosso cotidiano. Buscamos assim paralelos que cruzam nossas vidas, dualidades de ideias, que muitas vezes nos surpreendem seguindo a um mesmo caminho, apesar de serem paralelas”, disse.
Douglas Caetano agradece a Secretaria de Cultura que escolheu o seu projeto gráfico dentre outros selecionados. “Quero agradecer a oportunidade e a confiança que depositaram em mim. Apesar de ainda não ser formado na área, gosto de trabalhar com arte gráfico e fiquei feliz em poder fazer a arte do Festival”, concluiu.

Secom – PMP