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CIDADE & REGIÃO

04/12/2008

Penápolis recebe “Colagem Coletiva Brasil”

Penápolis recebe a partir de hoje, 4, a mostra “Colagem Coletiva Brasil” que conta com três exposições simultâneas, todas construídas a partir da técnica da colagem. Na exposição “Colagem Coletiva Brasil” haverá obras de Wemerson Dhamaceno e João Colagem. Já a exposição “Cola Talento” traz obras de Laila Manieri, um novo talento local. E por último a exposição “Resgate da Imagem Perdida” que conta com trabalhos produzidos por crianças e jovens em oficinas gratuitas ministradas durante o mês de novembro.

A abertura será às 20h, no Museu do Sol e contará também com intervenções musical e poética. Todos estão convidados a comparecer à abertura, visitar as exposições e bater um papo com os artistas. As exposições seguem até o dia 17/12 com entrada gratuita. Horários de visitação: segunda a sexta, das 09h às 18h. Para maiores informações: Wemerson Dhamaceno – (18) 8145-4726.

 

Recortando com a imaginação

Os primeiros contatos com obras feitas a partir da técnica da colagem deixaram-me duplamente surpreso. A primeira surpresa foi um encantamento com a beleza produzida com uma técnica relativamente simples. Outra surpresa imediata foi que a técnica não era tão simples assim. As primeiras colagens que encarei ao vivo foram as do artista Wemerson Dhamaceno. Com uma delas o encontro foi arrebatador, a “Valentina”. Todo contraste entre o “vermelho e o negro” traz à mente uma sensação de peso e de leveza simultâneos. Como podem estas cores trazer leveza? A construção da obra remete leveza ao olhar, cada detalhe, cada curva, cada um dos diversos olhares da obra para quem a observa.

A imagem de algo relativamente simples formada à primeira vista foi imediatamente se “desconstruindo”... assim como a técnica da colagem faz com aquilo que lhe é matéria-prima. Aos poucos a sensação de simplicidade foi cedendo lugar à uma outra, de perplexidade, de estar diante do desconhecido. A única coisa pensada era “como assim?”. Comecei então a “construção” do sentido, ou, melhor dizendo, a “reconstrução” das imagens, com a minha imaginação atribuindo sentidos. Não estava mais contemplando, desejava agora desvendar a “arquitetura” da obra.Nesse percurso fui descobrindo significados nas linhas, nas cores e nos elementos presentes na obra. Não estavam mais ali por sorte do destino, houve uma escolha, essa era a sensação. Vieram então as várias leituras, brotavam possibilidades que me lembravam algo como “a parte traz o infinito em si”. Uma das características mais marcantes nas obras de Dhamaceno é a utilização das cores com um olhar contemporâneo. Pode-se ver algo do surrealismo e da pop-art em seu trabalho, porém é possível pensar em algo que vá além disso, que seja sua marca pessoal.

Para conhecer mais sobre colagens e também apreciar as obras, o Museu do Sol traz do dia 04 ao dia 17 de dezembro a exposição “Colagem Coletiva Brasil” que conta com trabalhos de Dhamaceno. Vale a pena participar da abertura, dia 04/12 às 20h no Museu do Sol [entrada gratuita].

 

Thiago Mazucato é produtor cultural, livreiro e terapêuta

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