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CIDADE & REGIÃO
08/02/2017
Penápolis pode ter infestação de mosca-do-estábulo

DA REDAÇÃO
Doze municípios da região, incluindo Penápolis, foram apontados pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, como locais de alta infestação de mosca-de-estábulo, inseto que ataca rebanhos bovinos, equinos, caprinos e ovinos, reduzindo a produção e causando infecções. Entre as doenças transmitidas pela mosca está o “Mal das Cadeiras”, que causa fraqueza em animais. Alguns dos bois e cavalos com essa enfermidade chegam a quebrar os membros superiores e as ancas. No caso de gados, a vítima morre em questão de semanas. As picadas das moscas são dolorosas e atingem principalmente as patas e flancos dos animais. Contudo, quando há infestação todo o corpo do hospedeiro é atacado. Como o inseto se alimenta de sangue do rebanho para continuar seu ciclo de vida, a picada pode resultar em perda de sangue, além de prejudicar ganho de peso e a produção de leite devido ao estresse. Outras doenças possivelmente transmitidas pela mosca-de-estábulo são a anemia infecciosa equina e tripanossomose bovina. A proliferação do inseto estaria relacionada à expansão da colheita mecanizada da cana-de-açúcar, principalmente onde se utiliza fertirrigação com vinhaça. Esse resíduo da produção alcooleira costuma ser reaproveitado como fertilizante e se torna um ambiente favorável para o desenvolvimento de larvas da mosca-de-estábulo, combinado com a palha da cana. Por isso, as usinas sucroalcooleiras devem tomar medidas como evitar aplicação de vinhaça em locais encharcados pela chuva; reduzir a lâmina de aplicação do resíduo para evitar excesso de umidade na palhada e vistoriar as áreas após aplicação de vinhaça em até 48 horas para verificar possíveis locais de empoçamento e tomar providências imediatas para sua completa drenagem. As propriedades rurais de produção de animal também podem adotar práticas para evitar a infestação do inseto: limpeza sistemática de dejetos e resíduos alimentares; eliminar o uso de cama de frango (adubo de origem animal) em áreas próximas de usinas sucroenergéticas e outros adubos orgânicos favoráveis às larvas; realizar a drenagem do terreno e eliminar vazamentos nos bebedouros e reservatórios de água. Maiores informações sobre o assunto poderão ser obtidas na Casa da Agricultura, que fica na avenida Luis Osório, nº 20, Centro, ou ainda pelo fone (18) 652-1395.
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