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CIDADE & REGIÃO

22/09/2011

Penápolis: Manifestação de funcionários paralisa os Correios

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Funcionários dos Correios realizam “apitaço” em frente à agência de Penápolis

DA REPORTAGEM

 

Cerca de 80 funcionários dos Correios de cidades da região se reuniram em Penápolis durante a tarde de ontem, 21, para uma manifestação passiva em frente às agências da cidade.

Os representantes eram das agências de Araçatuba, Birigui, Coroados, Bilac e Penápolis. Por volta das 12h30, os manifestantes realizaram um apitaço na agência da avenida Expedicionário Diogo Garcia Martins, no centro. Durante a ação, alguns manifestantes chamaram os funcionários para que saíssem da agência e aderissem à greve, e em seguida alguns se uniram ao grupo de grevistas. Após a movimentação no centro, os funcionários em greve se dirigiram para a agência de distribuição localizada na esquina da rua Irmãos Chrisóstomo de Oliveira e avenida Santa Casa onde repetiram o ato, e também houve adesão de alguns funcionários. Uma caminhada também foi realizada em algumas ruas da cidade com faixas e bandeiras do Estado e da República, além da bandeira do sindicado dos Correios de Bauru. Cada funcionário que deixava o trabalho para juntar-se ao grupo, era aclamado e os grevistas batiam palmas. Segundo o diretor do sindicato dos Correios de Bauru, Silvio Prudêncio - que esteve acompanhado do diretor do sindicato de Penápolis, Edson Ribeiro – diversos funcionários na região já aderiram a greve, esta é a primeira em toda a história dos Correios na região.

"Já tivemos adesão de 90% dos funcionários de Araçatuba e Birigui e Penápolis estamos com 60%. Além disso, Valparaíso, Coroados, Lins e Osvaldo Cruz estão com 100% de adesão", afirmou. Segundo Silvio, a greve deve continuar por um período indeterminado. "Não sabemos quando essa greve acabará, tudo depende das negociações com a empresa para que nossas reivindicações sejam atendidas. Queremos o que seja bom pra gente, por isso vamos brigar por melhores condições de trabalho e melhores salários", comentou.

"Os Correios dizem que apenas uma pequena porcentagem de funcionários aderiu à greve, mas o representante do Sindicato disse que pelo menos 70% da base operacional está parada em todo o Brasil, o que mostra que a indignação dos funcionários dos Correios é geral", afirmou. Segundo ele os Correios não estão querendo chegar ao acordo amigável. "A empresa tem dinheiro para fazer valer nosso direitos, mas, ao invés de negociar conosco, eles realizam ameaças através do corte de benefícios e o corte do dia de trabalho", ressaltou.

 

Motivos da paralisação

Uma das justificativas para a paralisação do trabalho apontada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Correios e Telégrafos de São Paulo é a falta de 30 mil funcionários no setor, o que eleva a sobrecarga de trabalho. Outra reclamação é a falta de reajuste de salário que não ocorre há mais de dois anos. Os funcionários dizem que a empresa prometeu pagar R$ 800 de abono salarial, agendado para o dia 16. O piso da categoria é de R$ 807 reais, mas os Correios haviam proposto elevar este vencimento em R$ 50, de forma linear, em janeiro. Os trabalhadores pedem salário-mínimo da categoria de R$ 1.635.

Valor que significa reposição da inflação, de 7,16% além de 24,76% que se referem às perdas nos últimos sete anos. Entre 83 itens da pauta de negociação, há o aumento real de R$ 400, reembolso creche para pais entre outros.

 

Consequência

Um levantamento feito pelos Correios, apontou que mais de 28 milhões de cartas ou demais encomendas já deixaram de ser entregues em todo o país desde o inicio da greve, em 14 de setembro. Este número continuará crescendo à medida que aumenta o número de grevistas e dos dias em que os serviços ficarem paralisados. (Rafael Machi)

 

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