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CIDADE & REGIÃO

20/04/2013

Penápolis: Escolas já sentem a greve dos professores

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Marileusa Taribini (esq.) e Aparecida Roeda (dir.) explica que a greve de professores ainda ganha força na região

DA REPORTAGEM

 

A subsede de Penápolis da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) informou na manhã de ontem que diversos professores de escolas públicas da cidade e comarca aderiram ao movimento grevista organizado em todo o Estado. Dentre as exigências da classe está a valorização do magistério que não teria sido acatada pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin.

O sindicato informou que ontem, em toda a rede que é abrangida pela Diretoria de Ensino de Penápolis, 11 escolas – de um total de 18 – aderiram ao movimento. Destas, três teriam mais de 90% dos professores parados, atendendo ao pedido inicial do sindicato. Por causa disso, as escolas Augusto Pereira de Moraes e Luiz Chrisóstomo de Oliveira, de Penápolis, praticamente não tiveram aulas, já que quase não havia professores trabalhando nestas unidades. A terceira escola que parou foi a Francisco Antonino, de Luiziânia, onde a adesão também foi de 90% dos professores. Ainda segundo o Sindicato, nas demais escolas, de Penápolis e região, a adesão de professores sofreu uma variação entre os grevistas entre 5 e 20% de adesão.

De acordo com a conselheira da subsede da Apeoesp de Penápolis, Aparecida Roeda, a adesão ao movimento está sendo considerada normal. "Nos dois primeiros dias a adesão ainda é parcial, já que muitos professores aguardam o desencadear do processo grevista no Estado, a partir daí o movimento ganha força e muitos professores também param seus trabalhos", comentou. Ela explicou que o movimento de paralisação nas escolas é por tempo indeterminado, mas que uma assembleia geral realizada na Capital Paulista daria novos rumos ao movimento.

"Pela manhã seria feita uma reunião com os diretores das subsedes da Apeoesp e a tarde teríamos a assembleia geral com a participação de professores de todo o Estado. A partir do que ficasse acertado entre o Sindicato e representantes do governo é que seriam tomadas as decisões com relação ao movimento grevista", ressaltou. Além de professores, também esteve representando a cidade de Penápolis, a diretora da subsede da Apeoesp Tereza Cristina Moreira da Silva. A representante de escola Marileusa Taribini, explicou que mesmo com a paralisação de poucos professores, o movimento ainda ganha força e já conta com o apoio de diversas pessoas e até mesmo autoridades locais. "Lutamos por uma educação de qualidade e respeito ao professor, por isso, muitas pessoas entendem nossa causa e nos apóiam. Estivemos nesta semana na Câmara de Vereadores expondo nossas reivindicações e recebemos grande apoio dos vereadores, o que nos deixa contentes, pois mostra que a sociedade também quer uma educação de qualidade", disse.

 

Reivindicações

Segundo a Apeoesp, dentre os motivos pela greve estão reposição salarial de 36,74% e complementação do reajuste referente a 2012; cumprimento da Lei do Piso: no mínimo 33% da jornada de trabalho para atividades de formação e preparação de aulas; dignidade na contratação, condições de trabalho e atendimento no Iamspe para os professores da categoria O; fim da remoção ex-ofício e da designação de professores das Escolas de Tempo Integral, entre outras reivindicações. Por meio de nota, o Governo de São Paulo informou que cumpre integralmente a Lei Nacional do Piso Salarial do Magistério Público.

O salário inicial dos professores de educação básica II da rede estadual de ensino, com jornada de 40 horas semanais, é de R$ 2.088,27, ou seja, ultrapassa em 33,3% o valor mínimo de R$ 1.567,00, fixado para 2013 em decorrência dessa lei. Por meio da Resolução SE 8, de 19 de janeiro de 2012, o Estado obedece também ao limite máximo de dois terços da carga horária total estabelecido pela Lei do Piso para a jornada de trabalho docente em classe. Para 2014, essa remuneração inicial aumentará em junho para R$ 2.368,51. (Rafael Machi)

 

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