Penápolis conquista R$ 869 mil de recursos do Fehidro

Em assembleia extraordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê, Penápolis teve mais de R$ 869 mil aprovados, provenientes de recursos do Fehidro (Fundo Estadual dos Recursos Hídricos). O valor será aplicado em duas importantes obras para o município: a construção de galerias na rua Irmãos Torrezan e o desassoreamento das lagoas de tratamento de esgoto.
Os recursos foram aprovados durante a assembleia realizada na sede da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Araçatuba realizada no dia 04. Penápolis esteve representada pelo prefeito Célio de Oliveira; pelo vice-prefeito Carlos Alberto Feltrin; pelo presidente do Daep (Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis), Edson Bilche Girotto; e pelo coordenador do CIRL (Consórcio Intermunicipal Ribeirão Lajeado, José Raphael Caputo; e demais servidores. 

Galerias
Para a construção da galeria de águas pluviais na Rua Irmãos Torrezan, foi aprovada a liberação de R$ 489.828,94. Esta via está localizada aos fundos da empresa Unifardas e da Bruma Veículos. Esta obra evitará problemas de alagamentos da região. O valor total da obra é de aproximadamente R$ 520 mil, sendo cerca de R$ 30 mil de contrapartida da Prefeitura.
O prefeito Célio de Oliveira explicou que aguarda a tramitação do projeto para que o convênio seja formalizado. “Esperamos que no prazo de um ano, toda essa obra esteja concluída, inclusive com a implantação de guias, sarjetas e pavimentação. No caso desta infraestrutura, os moradores da região ficarão responsáveis pelas despesas”, explica. “A falta de infraestrutura é um problema que aquela região enfrenta há quase 30 anos. Agora, com os recursos do Fehidro e o apoio dos moradores, conseguiremos resolver e oferecer toda estrutura necessária para a rua Irmãos Torrezan”, afirma o prefeito. 

Desassoreamento
Também foram aprovados os recursos de R$ 379.244,99 que serão destinados para o desassoreamento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). O serviço será executado na primeira lagoa de estabilização da ETE, chamada de Complexo Maria Chica. 
Segundo o presidente do Daep, Edson Bilche Girotto, o Batata, a melhoria aumenta a eficiência do sistema de tratamento de esgoto. “O assoreamento das lagoas prejudica o tratamento do esgoto, e com essa verba, conseguiremos resolver a situação da primeira lagoa de tratamento”, disse.
Para efetuar o desassoreamento da Estação de Tratamento de Esgoto, serão investidos mais de R$ 1 milhão. O Daep terá uma contrapartida de R$ 712 mil. “Esta é uma obra que demanda altos valores, mas estamos em busca de novos recursos que permitam completar os serviços necessários em todo o complexo de tratamento de esgoto”, conclui o presidente do Daep.

Secom – PMP