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CIDADE & REGIÃO

05/05/2017

Penápolis busca hospital de oncologia de R$ 540 milhões

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
O médico e Secretário de Saúde, Luis Fink, garantiu que está trabalhando em busca do que seria um dos maiores hospitais do Brasil

DA REPORTAGEM

O médico e Secretário de Saúde de Penápolis Luis Fernando Souto Fink, apresentou na manhã desta quinta-feira (04), o projeto que coloca Penápolis na disputa pela instalação do Hospital de Oncologia, Radiculopatia, Uremia e Síndromes (Horus) que trabalha com o tratamento de doenças de alta complexidade com terapias com células tronco. A disputa acontece entre quatro cidades do Estado de São Paulo e, caso Penápolis seja contemplada, o investimento será de R$ 540 milhões.
Segundo o Projeto Horus, a intenção, além de edificar as condições para as terapias, com células tronco é de fomentar, potencializar e maximizar as pesquisas, em parceria com outras instituições nacionais e internacionais de renome na área de oncologia e outras doenças classificadas como severas, com foco inicial nas pesquisas na área de regeneração de órgãos e tecidos e doenças de alta complexidade. Nessa questão do desenvolvimento de pesquisas o foco deverá ser dado, inicialmente, para o tratamento do câncer em suas várias formas e em particular as patologias hematológicas tais, como diversos tipos de leucemia, linfomas, anemias, além de imunodeficiências congênitas, entre outras.

Investimentos
O Prejeto Horus tem como sua mantenedora o Augustus Prioratus Fratrum Caritatis (Augusto Priorado Dos Irmãos De Caridade) – APFC – constituído como associação civil não governamental, de direito privado, sem fins lucrativos e de utilidade pública, com sede na cidade de São Paulo.
O projeto é financiado pelo Banco Popular Solidário, certificado pelo Conselho Nacional De Entidades de Utilidade Pública. O Complexo Hospitalar possui área construída de 390 mil m2, terá ainda 2,2 mil leitos, além de 30 laboratórios de pesquisas e investigações médicas, 90 consultórios médicos particulares, heliponto para a logística de coleta aérea de cordões umbilicais, edificações para serviços de apoio, edifício abrigo para acompanhantes e estacionamentos com capacidade para 1.120 veículos. O projeto prevê um gasto mensal de R$ 29 milhões para a manutenção dos serviços oferecidos. “Entretanto, o projeto esclarece que a manutenção deste valor será de responsabilidade da entidade mantenedora juntamente com o Banco Popular Solidário”, disse Fink.
Ele ressaltou também que o projeto prevê também que, posteriormente, os custos serão mantidos através de alas particulares do hospital, além da locação de consultórios para médicos que queiram trabalhar em área anexa ao hospital. “Quer dizer, a instalação e a manutenção de um grande projeto hospitalar como este praticamente não terá custos ao Poder Público, exceto pela doação da área a ser construído e com relação a impostos municipais, os quais haverão de ser isentos, atendendo uma das exigências para instalação do complexo”, afirmou. 
Para ele, esta está sendo uma grande oportunidade de crescimento da cidade. “Trata-se de um dos maiores hospitais especializados do país, onde sua possível instalação em Penápolis nos beneficiaria com redes hoteleiras, restaurantes, entre outros tantos comércios que poderiam explorar um ambiente que passaria a receber milhares de pessoas todos os dias”, destacou.

Argumentos
A seleção da cidade que receberá o investimento está sendo feita pelo Instituto Nacional para o Desenvolvimento dos Municípios (Inadem). Entre as exigências está a doação de área de 500 mil m2 com infraestrutura urbana, como água, esgoto, energia. Segundo o projeto apresentado pela prefeitura, uma área, já pertencente ao município está sendo disponibilizada. Ela fica no entroncamento das rodovias Assis Chateaubriand (SP 425) e a Marechal Rondon (SP 300), já atendendo outra exigência sobre a área ser servida por uma boa malha rodoviária. 
O Projeto Horus exige ainda um aeroporto com pista asfaltada com condições para operação de aviões a jato e helicópteros, inclusive no período noturno; desta forma, Penápolis disponibilizou o Aeroporto Estadual Ramalho Franco, que possui as características pedidas, inclusive pista com iluminação noturna. Outra exigência é existir, num raio de 50 quilômetros, faculdade de medicina com vocação para pós-graduação e pesquisa, sendo desejável também a existência de faculdade de enfermagem e de outras especialidades na área da saúde. A futura instalação da faculdade de Medicina em Penápolis e os cursos de enfermagem já existentes na cidade, além da possível implantação de outros na área da saúde, também foram incluídos no projeto apresentado por Penápolis. “Estamos muito esperançosos, pois possuimos toda estrutura exigida e estamos nos empenhando ao máximo para que possamos trazer este hospital para nossa cidade e nos colocarmos entre as com maior potencial na área da saúde, mudando, definitivamente a cara de Penápolis. Este hospital será um divisor de águas pois seu investimento e tecnologia, já que até cirurgias robóticas estão previstas em seu projeto”, finalizou Fink.
A expectativa é de que até o dia 2 de junho a cidade vencedora seja divulgada.

(Rafael Machi)

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