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CIDADE & REGIÃO

22/01/2014

Penápolis é inserida em plano de nova malha de gasoduto

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Penápolis possui uma Estação de Compressão de Gás Natural pertencente à Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG)

DA REPORTAGEM

 

O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou na última semana o esboço de um inédito plano decenal de expansão da malha de transporte dutoviário (Pemat) que deve cortar o país para atender a demanda crescente de gás natural até 2022. Sem contar o consumo de usinas termelétricas, o aumento subirá dos atuais 40,6 milhões para 89,7 milhões de metros cúbicos, segundo estimativas oficiais. A cidade de Penápolis, que possui uma estação de compressão de gás natural, foi citada pelo Ministério como uma possível sede de um novo duto de gás, atingindo a expansão de malha dutoviária planejada pelo MME. O Pemat cita que o gasoduto mais importante do plano, tanto em termos de extensão quanto em valor, é entre a malha integrada do Sudeste e a região Sul, destacando duas alternativas. Uma delas é a criação de um novo do Gasbol (Gasoduto Bolívia-Brasil) de Penápolis a Canoas (RS), com 1.051 quilômetros de extensão e R$ 4,2 bilhões de desembolso. Segundo o Pemat, para que o plano fosse colocado em ação, seria necessária a criação de um corredor de passagem deste gás, o que pode aumentar a complexidade do projeto. No entanto, Penápolis não fica descartada, pelo contrário, ainda é bem vista pelo MME, pois a cidade se localiza em um ponto estratégico, onde a construção desta nova passagem fecha um "anel" de dutos, o que pode favorecer malha dutoviária. Além disso, o fato da cidade já possuir uma unidade de compressão de gás natural, favorece a pressão exercida sobre o gás para que o mesmo continue a circular entre a malha com pressão exigida pelo cliente. Por outro lado, o MME possui ainda uma segunda alternativa: a ampliação do Gasbol em um trecho de 1.170 quilômetros, entre os municípios de Campinas (SP) e Canoas (RS), com investimentos de R$ 4,6 bilhões. Essa "duplicação" tem a vantagem de aproveitar a faixa de passagem do duto existente. Ambas as alternativas preveem capacidade para transportar até 8,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás. O Ministério de Minas e Energia, além das projeções de demanda, para um horizonte de dez anos, possui simulações de investimentos nos gasodutos e propostas de traçados para a nova rede. Pela legislação do setor, que está em vigência desde 2009, leilões de novos dutos podem ser feitos com base em projetos do próprio governo ou da iniciativa privada. O ministério propõe, conforme as diretrizes da nova Lei do Gás, quatro grandes interligações entre centros de produção do insumo e polos de consumo.

 

TBG

A Transportadora Brasileira, Gasoduto Bolívia-Brasil S.A. (TBG) foi criada em 1997 para ser proprietária e operadora em território brasileiro do Gasoduto Bolívia-Brasil, tornando viável no país o aumento do consumo de uma fonte de energia mais limpa que os combustíveis fósseis tradicionais. Esta é a empresa responsável pelo transporte do gasoduto que passa por Penápolis. A TBG realiza o transporte e a comercialização do gás natural que vem da Bolívia, por um gasoduto com 2.593 km de extensão do lado brasileiro, capaz de transportar até 30 milhões de m³ por dia, entregando às distribuidoras cerca de 60% do gás consumido em nosso país. Um gasoduto é uma tubulação onde o gás natural é introduzido sob pressão por meio de compressores. Como o fluxo do gás nas tubulações causa perda de carga pelo atrito, a cada trecho é necessária uma retomada de pressão, a fim de garantir a continuidade do transporte. Para realizar esse trabalho, são instaladas Estações de Compressão, como a existente em Penápolis. O cálculo para determinar sua localização leva em conta o compromisso de entrega do gás natural na exata pressão contratada. As Estações de Entrega são os locais de distribuição do gás natural a partir da linha-tronco do Gasoduto. Desses pontos partem as redes de distribuição que abastecem as indústrias e termoelétricas. (Rafael Machi)

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