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CIDADE & REGIÃO

04/10/2015

Pelo 4º mês, Penápolis fecha empregos no vermelho

Imagem/Arquivo DIÁRIO
Detalhes Notícia
Apesar da crise na geração de empregos, o comércio varejista está comemorando, os números positivos de agosto

DA REPORTAGEM

Pelo quarto mês consecutivo neste ano Penápolis teve sua geração de empregos negativada segundo os dados informados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, do Ministério do Trabalho. Agosto fechou com um saldo negativo de 21 empregos. Este ainda foi o melhor resultado dentre os meses que fecharam no vermelho em 2015, sendo maio, junho, julho e agosto. Apesar do negativismo do mês, alguns setores surpreenderam frente aos resultados negativos obtidos em meses anteriores e, em agosto conseguiram dados bastante positivos, como o setor do vendedor do comércio varejista, que fechou o mês com saldo positivo e criou 16 novas vagas com carteira assinada. Com exceção de 2013, quando a Companhia Açucareira de Penápolis enfrentou crise econômica e demitiu grande massa de trabalhadores, o mês de agosto não obtinha um resultado negativo na geração de empregos desde 2009.
De acordo com o detalhamento apresentado pelo Caged em seu levantamento apresentado referente ao mês de agosto, Penápolis admitiu um total de 474 pessoas, entretanto, 465 foram desligadas de seus empregos.
Como já citado, o setor do vendedor do comércio varejista fechou o mês com um saldo positivo de 16 novos postos, obtendo o primeiro lugar, no ranking do mês. Em segundo ficou o setor do trabalhador volante da agricultura, fechando o mês com 15 novos postos. Na sequência, com 14 novos empregos, o setor do motorista de caminhão fechou o ranking do Caged dos três setores com os maiores saldos de empregos na cidade.

Negativos
Se por um lado existem os setores que mais contrataram do que demitiram em agosto deste ano, também existem outros que mais demitiram do que contrataram. É o caso do setor do trabalhador da cultura da cana-de-açúcar, que obteve saldo negativo de 30 vagas. Foram apenas duas contratações em meio a 30 demissões ocorridas. 
O setor do servente de obras também esteve em crise naquele mês, já que foram menos 26 vagas criadas. O ranking dos negativados é encerrado com o setor do costureiro da confecção em série, que deixou de gerar 15 vagas em Penápolis.

Perspectivas
De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Turismo, Enio Cesar Almeida, as expectativas para os próximos meses não são positivas, já que a cidade deverá continuar sentindo os efeitos da crise em que passa o Brasil. “Temos que ser realistas e a perspectiva é de que a crise permaneça, pelo menos, até o fim do ano. É importante ressaltar que esta crise econômica não atinge somente Penápolis, mas todo o Brasil. Com a alta do dólar, por exemplo, determinadas produções ficam mais caras, o que requer corte de gastos, consequentemente quem sofre é o trabalhador, que muitas vezes perde o emprego”, comentou.
Enio revelou que um levantamento feito recentemente apontou uma queda de 35 a 50% nas vendas em todos os segmentos. “Estamos atrelados a uma economia instável e passando por ameaças de criação de novos impostos, o que também tem contribuído para que as pessoas segurem suas economias. Com isso as vendas tendem a cair mesmo, o que também prejudica nossa economia”, enfatizou. Sobre a geração de empregos na cidade, o secretário lembrou do que está sendo feito junto a uma empresa da cidade para a construção de novos barracões com a finalidade de ampliação de seus trabalhos, o que deve gerar pelo menos mais 350 empregos. 
“Temos que ressaltar ainda a possível vinda da Bonolat, que vai gerar muitos empregos. Reconhecemos que estas contratações ainda devem ocorrer em médio prazo, mas é importante ressaltar também que a vinda desta empresa e ampliação de outra muito nos ajuda como atrativos para novos investimentos. Futuramente pensando a geração de empregos estará em alta”, finalizou.

(Rafael Machi)

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