Pedagogo tem prisão decretada por abuso sexual

DA REPORTAGEM

Um pedagogo de 27 anos teve sua prisão temporária decretada pela Justiça e acabou sendo preso na manhã desta quinta-feira (30) enquanto trabalhava na Prefeitura de Penápolis. Ele já vinha sendo investigado por abuso sexual contra jovens, sendo que a maioria dos casos teria ocorrido dentro de uma escola do município. A prisão foi decretada depois que ele foi flagrado praticando sexo oral com um adolescente de 13 anos na praça Dr. Carlos Sampaio Filho. O pedagogo nega os crimes.
Segundo o apurado pela reportagem, o crime que culminou a prisão temporária do pedagogo ocorreu na semana passada e teria sido flagrado pelo próprio pai da vítima.
Ele teria passado pela praça e avistado a bicicleta do filho estacionada próximo de um banheiro público. Ao entrar no local, ele viu o acusado praticando sexo oral no filho. Na manhã seguinte ele procurou a polícia para informar o que havia ocorrido.
Com o fato, o acusado teve sua prisão temporária decretada. A prisão que é de 30 dias pode ser prorrogada pelo mesmo período.
Ainda de acordo com o apurado, o pedagogo já vinha sendo investigado desde o ano passado quando já existia a suspeita de que ele teria abusado de outros cinco estudantes em uma escola. Apesar da suspeita, ele nega todos os casos.

Prisão
Com a prisão decretada, investigadores da DDM estiveram na manhã de ontem na sede da Prefeitura de Penápolis, onde ele estaria prestando serviço.
Após ser informado do documento, ele foi preso e encaminhado à DDM para prestar mais esclarecimentos. Depois de ser ouvido, ele foi levado para a Cadeia Pública, permanecendo à disposição da Justiça. Os casos continuam sendo investigados. 

Afastamento
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que todas as providências administrativas, referentes à denúncia contra o servidor em questão, foram adotadas imediatamente após conhecimento do fato, em novembro do ano passado.
Além disso, uma sindicância foi instaurada, e o servidor foi afastado de suas funções junto à rede escolar, permanecendo em serviço administrativo em outra unidade, longe de contato com crianças.
O município informou também que tem se colocado à disposição da Polícia e do Poder Judiciário para colaborar na apuração dos fatos e que tem dado respaldo psicológico aos envolvidos e familiares.

(Rafael Machi)