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CIDADE & REGIÃO
09/09/2016
Paralisação: Greve atinge 100% dos bancos em Penápolis
DA REPORTAGEM
O movimento grevista dos bancários que começou a ser discutido na semana passada e que atingiu diversas agências na região de Araçatuba chegou também a Penápolis nesta quinta-feira (08).
Segundo o Sindicato dos Bancários de Lins – que abrange Penápolis – ontem 100% das agências já haviam aderido ao movimento e o atendimento interno havia sido paralisado. Pelo menos 100 funcionários participam da greve. Eles pedem reajuste salarial de 14,78%, dos quais 5% de aumento e, 9,31% de reposição da inflação, reposição de perdas dos vales-alimentação e refeição e na participação nos lucros e resultados (PLR), piso salarial de R$ 3,9 mil, ampliação das contratações, proteção aos empregos e melhoria geral das condições de trabalho.
De acordo com o secretário do sindicato, Agnaldo Rodrigues Alves, uma assembleia entre representantes da entidade e bancários da cidade foi realizada a fim de discutir a adesão à greve. Como a maioria decidiu por acatar ao movimento, a greve foi iniciada na cidade. Ainda pela manhã, representantes do sindicato estiveram conversando com demais funcionários das agências e colocaram os avisos de greve nas portas de cada agência. Com isso, as agências penapolenses do Banco do Brasil, Bradesco, Itau, Santander, HSBC e Caixa Econômica Federal não estão realizando atendimentos internos ao público. Apenas os caixas eletrônicos prosseguem com seus trabalhos como saques, depósitos e pagamentos de contas, entre outras tarefas.
Outra opção ao cliente são as páginas de relacionamento com o banco pela internet. Ainda de acordo com Agnaldo, uma nova assembleia entre os bancários da cidade deve ser realizada na próxima terça-feira (13), isso porque nestes próximos dias uma nova proposta da Febraban deve ser feita e discutida pela categoria. “Dependendo do rumo que a greve no Estado tomar podemos voltar ou não ao trabalho, mas tudo vai depender da proposta que será feita nos próximos dias”, afirmou.
Proposta
A Federação Nacional dos Bancos ofereceu aos bancários reajuste de 6,5% no salário e nos auxílios refeição, alimentação, creche, mais R$ 3 mil de abono, mas a proposta foi rejeitada pela categoria.
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), a proposta patronal representa uma perda real de quase 3%. Já um dos maiores sindicatos da categoria, o de São Paulo, filiado à CUT, informa que a proposta dos patrões significaria também, em um ano, uma perda de R$ 436,39 nos vales-alimentação e refeição, levando em conta a projeção da inflação.
(Rafael Machi)
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