Palestras alertam jovens do perigo das drogas

DA REPORTAGEM

Cerca de 400 adolescentes de escolas públicas e particulares da cidade participaram na manhã desta quarta-feira (24) de um ciclo de palestra sobre os perigos da droga. O encontro foi promovido pelo Lions Club de Penápolis e contou com a participação dos atiradores do Tiro de Guerra de Penápolis.
A ideia do encontro é ajudar a despertar nos jovens a importância da prevenção da droga e os perigos aos quais eles estão sujeitos. “A droga é algo que sempre existiu em nossa cidade, mas infelizmente, temos muitos jovens que estão se envolvendo com este mal, por isso resolvemos dar nossa contribuição à prevenção através da formação”, comentou o presidente do presidente do Lions de Penápolis, Maurílio Jorge Cruz. Ainda segundo ele, o jovem é um dos focos do Lions, que é conhecido pela prestação de serviços à comunidade.
“O jovem tem sido nosso foco de trabalho, oferecendo a ele oportunidade de educação sobre assuntos que visam seu bem. Sabemos da importância de um jovem de bem para a comunidade, por isso nosso trabalho voltado a ele”, ressaltou.
O palestrante foi o sargento reformado da Polícia Militar, Jorge Sebastião dos Santos. Ele também é membro do Lions Club Bauru Norte e trabalha, de forma voluntária, com palestras sobre droga em todo o Estado de São Paulo. “A droga não é somente aquelas substâncias que conhecemos, como maconha e outras, mas também o álcool. Tive problemas com isso em minha família e sei o quanto isso é triste, por isso, busco, na minha forma, contribuir para que os jovens de hoje nãos sejam os usuários de droga de amanhã”, afirmou Santos.
De forma bastante descontraída, ele interagiu com os jovens, mostrando que, além dos perigos da droga, é preciso ter cuidados com pessoas que possam te prejudicar. “Durante meu trabalho vivenciei diferentes situações, por isso hoje faço este trabalho de coração, despertando nos jovens a importância de uma vida saudável em todos os sentidos”, finalizou.
A palestra foi aprovada pelos alunos, é o que afirmou a estudante de 14 anos, Karine do Prado. “Achei muito legal a forma como o assunto é abordado, de forma descontraída e com a linguagem do jovem, o que nos chamou atenção para o problema e mostrou os perigos da droga”, afirmou.

(Rafael Machi)