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CIDADE & REGIÃO

21/06/2017

Pais buscam recursos para tratamento da filha de 8 meses

Imagem/Arquivo Família
Detalhes Notícia
A pequena Alice, de quase oito meses, precisa fazer uma cirurgia de Mielomeningocele em São Paulo

DA REPORTAGEM

Um casal penapolense tem vivido um drama ao buscar o tratamento para sua filha que sofre de uma má formação congênita da coluna chamada de Mielomeningocele.
A pequena Alice, de quase oito meses de vida, ainda não sabe o que é viver na tranquilidade do lar, já que, desde que nasceu, permaneceu sob cuidados médicos em um hospital na cidade de Araçatuba. Ela precisa ser submetida a um procedimento cirúrgico, entretanto, os gastos fogem do orçamento da família, que já chegou a colocar sua casa à venda na tentativa de custear parte do tratamento, que ainda não é suficiente para cobrir o procedimento.
A mielo ocorre quando a coluna vertebral da criança sofre a má formação, em que as meninges, a medula e as raízes nervosas, estão expostas no corpo da criança. A medula sofre esta exposição, geralmente, na região lombar e fica revestida apenas pela camada de pele, formando uma espécie de “bolha” na região exposta. O pai da Alice, Agnaldo Escalambra, contou que está desempregado e que a mãe, Sabrina Aparecida Gomes, teve que deixar seu emprego para se dedicar às visitas diárias que faz à filha no hospital em Araçatuba, saindo todos os dias de Penápolis. Os custos chegam a R$ 1,7 mil mensais, somente com as viagens, que hoje são pagos pelos avós de Alice, que ajudam o casal com parte dos gastos. “Depois de nascer, a Alice chegou a passar poucos dias em casa, mas ela precisou ser internada novamente depois que começou a ficar fraca, sendo necessário um tratamento específico, sem o risco de infecções. Depois disso, passamos a fazer visitas diárias. Não há um só dia em que não saímos de Penápolis e vamos passar a tarde com nossa filha. Como ela está em uma UTI neonatal, só podemos vê-la nos horários determinados”, disse o pai.
A história de Alice se iniciou em seu nascimento, quando ela apresentou alguns problemas relacionados à sua formação. Entre elas, a chamada fenda palatina, que é quando o céu da boca da criança apresenta má formação. Uma espécie de “buraco” une a boca e o sistema respiratório da criança, dificultando ou até impossibilitando a alimentação adequada, já que parte do alimento pode cair no pulmão. “Por isso minha filha se alimenta através de sonda e possui uma traqueostomia e necessita do acompanhamento médico o tempo todo”, explicou. 
A cirurgia de correção da mielo deveria ter sido feita na criança logo após seu nascimento, mas os demais problemas apresentados por Alice impediram que os médicos providenciassem o processo cirúrgico. Hoje, Alice obteve melhoras muito significantes em outras áreas e por isso a correção precisa ser feita imediatamente, sob o risco dela sofrer consequências para toda a vida. Mesmo assim, os riscos da cirurgia ainda existem, já que o procedimento envolve o sistema nervoso através da coluna e medula.

Cirurgia e gastos
A ajuda financeira que Agnaldo e Sabrina têm recebido da família tem possibilitado que Alice permaneça em um hospital particular através de convênio médico. Entretanto, diversos outros gastos são necessários. Entre eles, a compra de fraldas e um leite especial para sua alimentação, cuja lata custa em torno de R$ 208.
O pai de Alice revelou que buscou diversos hospitais e equipes médicas na região que pudesse realizar o procedimento cirúrgico nela. A única equipe que aceitou realizar o procedimento foi a do neurocirurgião Sérgio Cavalheiro, referência no assunto e que atende nos hospitais Albert Einstein e no Santa Catarina, ambos na cidade de São Paulo. “Conseguimos a internação da Alice no hospital Santa Catarina através do convênio, mas teremos um gasto muito grande com o procedimento cirúrgico, que precisa ser pago à parte. Somente este procedimento nos custa R$ 90 mil”, comentou.
Além disso, a família precisará gastar com moradia em São Paulo durante toda fase pré-cirúrgica (exames e outros procedimentos) e também na recuperação de Alice, já que, por se tratar de uma UTI, ninguém da família pode ficar no hospital, sendo necessário o aluguel de moradia e gastos com alimentação, entre outros custos. “Estamos buscando de toda forma arrecadar fundos para tantos gastos. Meu sogro chegou a vender seu carro para que o dinheiro das parcelas pudesse ser aplicado no tratamento da Alice. Toda a família está empenhada, mas eu e minha esposa estamos sem emprego o que dificulta muito as coisas”, revelou Agnaldo. A busca do pai em conseguir dinheiro para a filha chegou ao ponto de colocar sua residência à venda no bairro Jardim do Lago, em Penápolis. O problema é que, mesmo com o dinheiro arrecadado, caso a residência seja vendida, ainda não será suficiente para os custeios. “Isso por que nossa casa é muito simples. Ela custa em torno de R$ 150 mil. O problema é que ainda restam quase R$ 90 mil para pagar do financiamento. Com a sobra ainda não consigo pagar todo o necessário. Isso se eu conseguir vendê-la a tempo”, afirmou. “Estamos buscando todo tipo de ajuda para o tratamento de minha filha. Ver ela no hospital por todo este tempo é algo que dói muito, que causa um sentimento de impotência em não poder fazer nada. É assim que me sinto. Por isso estou fazendo de tudo por minha filha. Coloquei minha casa à venda e venderia tudo o que fosse necessário para que ela tivesse a chance de retornar bem para casa”, ressaltou Agnaldo com lágrimas nos olhos ao lembrar da filha. 
A família está aceitando qualquer tipo de doação, e qualquer valor em dinheiro. Quem desejar ajudá-la de alguma forma pode entrar em contato diretamente com Agnaldo através do telefone (18) 99657-0901, ou destinadas à avó de Alice através do telefone (18) 3653-2409, com a Fátima. Doações também podem ser feitas através de depósitos bancários. Agência – 0220/ Conta - 01204-1/ Banco Itaú/ OP – 01. CPF 288.239.118-85.

(Rafael Machi)

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