Pai lembra das dificuldades no início da carreira

O penapolense Solonei Rocha, desde domingo, 30, é celebridade nacional. Graças a conquista da medalha de ouro nos Jogos Panamericanos de Guadalajara, no México, tornou-se um dos principais atletas do país. No entanto, o caminho de Solonei teve muitos espinhos. Segundo o pai, Sandoval Rocha da Silva, o início da carreira foi marcado por muitas dificuldades. “Quando saía para competir, ele tinha que levantar às 4h da manhã para longas viagens. Logo após a prova, cansado, pegava a estrada de volta, deixando preocupado eu a sua mãe Maria do Carmo Guedes da Silva”, disse. O pai revelou, porém, que o filho era muito perseverante e que nunca pensou em desistir de seu objetivo. Praticante de natação e futebol, Sandoval sempre incentivou Solonei – que é filho único a praticar esporte. “Aos 8 anos de idade começou a jogar futebol e ia comigo, de bicicleta, até a ponte da Beter, para nadar”, revelou. O atletismo entrou em sua vida aos 24 anos, quando foi convidado pelo amigo Vadão para participar de uma corrida pedestre organizada pela direção do Curtume Atlântica. “Solonei terminou a prova em primeiro lugar e a partir daí passou a ser incentivado por Vadão para que continuasse na modalidade”, disse o pai. Desde então passou a participar de provas na região, sempre conquistando bons resultados. Silva lembra que a primeira prova que participou em Penápolis foi a Corrida de São Francisco, quando cruzou a linha de chegada na segunda colocação, “mesmo assim porque parou duas vezes durante o percurso para urinar”, lembrou com bom humor. A reportagem do Diário de Penápolis, o pai de Solonei fez questão de agradecer o amigo Vadão pelo incentivo ao filho, à família Moreira e à todos que contribuíram para que pudesse chegar ao ponto mais alto do pódio no México.