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CIDADE & REGIÃO

01/09/2007

Paciente do Hospital Espírita comete suicídio por enforcamento

O interno do Hospital Espírita João Marchese, Rogério Ferreira da Silva, 25 anos, que residia em Barbosa, cometeu suicídio, através de enforcamento na noite de quinta-feira. Para conseguir seu intento, o interno adentrou ao banheiro e após amarrar um lençol na porta e no pescoço, praticou o ato extremo. O fato foi registrado em boletim de ocorrência policial às 22h15 e quando os policiais chegaram ao local já o encontraram sobre a cama, onde os responsáveis tentaram a reanimação.

Segundo consta, um outro paciente que queria ir ao banheiro passou a reclamar sobre a demora de Rogério, chamando a atenção dos enfermeiros. Quando abriram a porta, depararam com o paciente dependurado pelo lençol, que estava envolto ao seu pescoço. Os bombeiros também foram chamados, mas as tentativas de salvamento foram em vão. Ontem o presidente do hospital, José Paulo Lopes, lamentou o episódio, classificando-o como uma fatalidade da qual a direção trabalha para evitar que ocorra. "Mas infelizmente eles acabam ocorrendo", reconheceu.

Segundo a administradora Eunice Orives Valim de Souza, Rogério foi internado na última terça-feira, dia 28, proveniente de sua cidade e, apesar do quadro alterado que apresentava quando chegou, inclusive algemado e acompanhado por policiais, a princípio não foi constatado que ele tivesse consumido algum tipo de droga. "A família não confirmou o uso de entorpecente, mas como ele chegou extremamente agressivo, a suspeita inicial era de que tivesse feito uso, apesar de não termos a confirmação", destacou Eunice. Ao dar entrada no hospital, Rogério ficou em observação na enfermaria de cuidados especiais. "No local, que fica próximo ao Posto de Enfermagem, existe a vigília constante, bem como outros pacientes. Tanto os responsáveis como as demais pessoas não viram nada que chamasse a atenção, uma vez que ele entrou no banheiro para cometer o ato", afirmou Eunice. Após fechar a porta, segundo a direção do hospital, Rogério amarrou o lençol na porta e no pescoço e somente conseguiu êxito ao forçar o corpo para baixo, já que a altura não é significativa.

 

Caso

Além deste caso de suicídio, em 1993 um fato semelhante aconteceu, quando uma paciente ateou fogo no corpo. Já em 1988 ocorreu um homicídio. "Trabalhamos com pacientes considerados de risco, o que proporciona situações inevitáveis. No caso de ontem, o paciente não tinha acesso à praticamente nada, com exceção do lençol. Sem dúvida não havia como evitar, até porque o banheiro é uma área privativa que os pacientes têm acesso", afirmou Eunice. Rogério já contava com um histórico familiar não favorável, pois já havia visto o pai cometer suicídio quando tinha apenas cinco anos de idade. O hospital atende a psicóticos, que são as pessoas portadoras de transtornos mentais e dependentes químicos, desde substâncias entorpecentes, até álcool. (SRF)
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