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CIDADE & REGIÃO

21/12/2008

Otimismo: Miguel Suarez prevê final de ano com vendas em alta

Ao contrário do que muitos imaginavam, em função da crise financeira que começou nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo, o volume de vendas em Penápolis durante o final de ano, deverá superar o mesmo período do ano passado.
A informação otimista é do presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Miguel Suarez Rodrigues. Segundo ele, o Natal é apontado pelos comerciantes como a época em que as vendas são alavancadas. Para que isso aconteça o horário de atendimento foi estendido até às 22h00. “Podemos garantir que em vários setores as vendas estão iguais ou até superiores ao ano passado, que também foi classificado como ótimo”, afirmou Miguel.
Quem mais comemora os bons negócios são os comerciantes de bens duráveis, como roupas e calçados. “É lógico que em alguns setores ocorreu a retração, como a venda de automóveis e motos, mas, segundo Miguel, a culpa não é do momento econômico do país. Ele acredita que a facilidade para a aquisição de veículos e a conseqüente comercialização deles fez com que houvesse uma diminuição de clientes. “Hoje boa parte da população tem um carro na garagem e é natural que ocorra um recuo nas vendas”, afirmou.
Miguel revelou que temeu pelas vendas de final de ano quando a crise explodiu nos Estados Unidos, mas, depois que o governo irrigou a economia com mais dinheiro e baixou os impostos, seu otimismo voltou. Os juros, entretanto, continuam altos, em sua opinião.

2009
A preocupação de Miguel, entretanto, é para o próximo ano com o setor sucroalcoleiro de Penápolis, considerado como o carro-chefe da economia da região e que passa por dificuldades. “Não consigo visualizar um futuro promissor neste setor, o que, sem dúvida, afetará toda a Comarca”, afirmou Miguel. A preocupação faz sentido, já que, em sua visão, se agora que a principal empresa da cidade, a Usina Campestre, está em plena safra e não está conseguindo arcar em dia com seus compromissos, a tendência é que a situação se agrave depois que a safra terminar.

Decoração
Miguel é mais que juntou ao coro dos descontentes com a decoração de rua realizada pela Prefeitura Municipal no centro comercial. “É lamentável e vergonhosa”, disse. Segundo ele, a decoração ficou apenas nas estrelas ‘decadentes’ se referindo as estrelas cadentes instaladas nos postes de iluminação pública, o que é lamentável”, esbravejou. Miguel ressaltou que em fevereiro, em visita ao presidente do Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis, Lourival Rodrigues dos Santos, apresentou sugestões para a produção da decoração com materiais recicláveis. “Nossa intenção era realizar uma parceria entre o DAEP, a Prefeitura Municipal e o Sincomércio. Ficou acertado que o Lourival, após levar a idéia ao conhecimento do Prefeito Municipal, procuraria o Sincomércio para colocar o projeto em prática. “Isso nunca aconteceu”, revelou Miguel. O presidente do Sincomércio adiantou que pretendia envolver os alunos das escolas municipais na fabricação dos enfeites, oferecendo prêmios aos melhores trabalhos”, afirmou. Miguel foi mais longe e disse que o DAEP aproveitou a idéia e fez somente a sua própria decoração.

Comerciantes afirmam que não podem reclamar

Dois comerciantes entrevistados pela Reportagem afirmaram que não podem reclamar do montante de vendas até o momento, mas, afirmaram que esperavam um movimento maior nesta reta final. Segundo a proprietária da loja Veste Bem, Elizabeth Cristina Gavioli Manzano de Falco, apenas durante o horário noturno tem se verificado um movimento de vendas menor se comparado aos outros anos. “É lógico que as vendas até o momento é considerada como muito boa, mas, esperava um pouco mais”, destacou a comerciante. Para ela, à noite tem se verificado que as pessoas estão aproveitando para passear pela área central da cidade, em especial os jovens, mas poucos estão fazendo compras. O fato de não haver sorteio de prêmios, segundo ela, não é fator preponderante para incrementar as vendas. “Serve apenas como um incentivo a mais”, relatou. 
Outro comerciante, Júlio César Galinari, da Calçados Noroeste, estima que o volume de vendas no final do ano deverá ser bastante equiparado ao de 2007. “Se terminar o ano desta maneira me darei por satisfeito”, destacou. Para Júlio, o ano de 2008 mostrou-se bastante atípico, já que ocorreu um movimento considerado maior durante todos os meses, e um declínio no final. “Parece que as informações sobre a crise mundial, fez com que as pessoas colocassem o pé atrás para gastar”, raciocinou. Ele é outro comerciante que aposta que a falta de sorteios de prêmios não tenha influído nas vendas nas proximidades do Natal. “A premiação só serve para agradar o cliente, mas não o estimula a gastar”, garantiu. (SRF)

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