Classificados

VÍDEOS

Residência pega fogo em Penápolis
Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CIDADE & REGIÃO

11/04/2010

OPORTUNIDADE: Penapolense busca espaço no cenário musical

Detalhes Notícia

DA REPORTAGEM

Desde as épocas mais primitivas o homem usa a habilidade de compor músicas para transmitir experiências e conhecimento. A música durante muito tempo é admirada por todos como um dom divino, concebida para poucos que cantam ou compõem letras que invadem os nossos pensamentos e sentimentos. Muitos a usam não só para se comunicar, mas para entreter, alegrar e comover crianças, jovens e adultos. Em um cenário onde a concorrência é acirrada, a pirataria continua aumentando e a cada dia surgem novas tecnologias, chega-se a conclusão que viver de música no Brasil é privilégio para poucos. Celso do Nascimento, 48 anos, está entre os artistas que almejam conquistar seu espaço no cenário musical. Natural de Penápolis, ele teve seu primeiro contato com a música através de seu avô, que com o primeiro dinheiro ganho em uma safra de melancia adquiriu vários instrumentos musicais, entre eles uma sanfona que até hoje é preservada por um de seus familiares residente em Araçatuba. “A partir daí, tanto meu avô como meus tios começaram tocar nos bailes que eram realizados na cidade”, citou. Ele recorda que aos finais de semana, todos os membros da família se reuniam para ensaiar apresentações e aprender novos sons. “A música está no sangue de minha família, e vivo por ela”, destacou. Aos oito anos Celso mudou para São Paulo onde começou desenvolver seu trabalho e batalhar para conquistar seu espaço no cenário musical.

Problemas
Formado em música pelo Grupo AMA de Música em São Paulo, Celso que além do português fala a língua coreana, ministrou aulas em diversos locais da capital paulista, inclusive no projeto Ayrton Senna. “Além disso, já fiz shows em locais conhecidos de São Paulo, como Vila Madalena, Penha, Zona Leste, Bexiga, Morumbi, entre outros”, recorda. Especialista em tocar violão, guitarra, piano, contra-baixo e teclado, o penapolense garante que a paixão pela música é tanta que não consegue ficar um minuto longe de algum instrumento musical. “Me considero um cantor eclético, tocando músicas nacionais e internacionais, como Pink Floyd, Beatles, Guns N' Roses”, disse. Ele revela que certa vez, ao se preparar para fazer uma apresentação musical, decidiu ficar esperando na calçada da residência onde um de seus amigos que estava acertando os últimos detalhes da guitarra morava. “Recordo até hoje que ao esperar, um rapaz chegou e me perguntou o que eu faria em um minuto com o violão. Ao falar isto, ele ergueu a camiseta e mostrou uma arma, naquele momento decidi tocar uma música que apresentaria no show. O resultado foi que ele ficou admirado e acabou indo embora sem fazer nada comigo”, ressaltou. Por problemas de saúde e familiares, Celso decidiu retornar a Penápolis a convite de sua prima Aparecida Miranda, a popular Cida Miranda, se tornando um personagem pelas ruas da cidade por seu estilo, ganhando inclusive o apelido de “Celso Seixas”, em homenagem ao cantor Raul Seixas, considerado o maior representante do rock brasileiro na década de 70 e 80. A paixão pela música é tanta que o penapolense costuma se dirigir até a Sala Cora Coralina na parte da manhã ou à tarde para tocar piano. “Às vezes chego a implorar para tocar o piano e passar algumas horas despertando o interesse das pessoas que passam por lá”. E foi durante uma dessas andanças pelas ruas do centro da cidade, que Celso teve o apoio e a ajuda do pastor da Igreja Batista Ebenézer de Penápolis, Denílson Ortigoza Monteiro e do jovem Francis. “O Celso é uma pessoa que estava marginalizada quando o encontramos e com isso estamos realizando um trabalho que a igreja desenvolve de resgatar estas pessoas que muitas vezes são discriminadas”, enfatizou Denílson. Ele acrescenta que dentre os trabalhos que estão sendo desenvolvidos pela igreja, está o de melhorar ainda mais seu potencial musical. “Até onde ele deixar, vamos ajuda-lo, pois da mesma maneira que Jesus fez com a humanidade quando esteve na Terra, deixando um exemplo para nós seguirmos, devemos fazer o mesmo com todas as pessoas, que aos olhos de Deus e Cristo tem valor”.

Sonhos
Além de cantor, Celso já compôs mais de 150 musicas. Atualmente ele vem trabalhando no segmento de músicas evangélicas, a maioria inspiradas no livro bíblico dos Salmos. “Quero aos poucos conquistar meu espaço na cidade que amo de paixão e me simpatizei demais com os habitantes que são espirituosos e solidários, podendo realizar shows nos principais eventos e quem sabe organizar um Concert, reunindo pessoas de todos os estilos musiciais”, declarou. Os interessados em contratar Celso para shows ou que desejam aprender tocar algum instrumento musical, podem procurá-lo na Igreja Batista Ebenézer. “Enquanto tiver forças, sempre estarei dedicando meu tempo à música, porque ela é o dom e a arte de combinar os sons e através destes se expressar”, finalizou. (IA)

Foto: O cantor foi apelidado de “Celso Seixas”, em homenagem ao cantor Raul Seixas considerado o maior representante do rock brasileiro na década de 70 e 80

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade