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CIDADE & REGIÃO

23/12/2012

Opiniões ressaltam que o Natal está “morrendo”

Detalhes Notícia

DA REPORTAGEM

 

O espírito do Natal e a oportunidade do momento em família, servindo ainda como uma chance de reflexão sobre a vida de cada um, vêm passando de pai para filho durante anos, sofrendo modificações e adequações conforme o país e a realidade de cada um. No entanto, para muitas pessoas o clima natalino vem sendo esquecido pelas novas gerações; pessoas que esquecem o significado do Natal e o quanto a data é importante, renovando a fé de cada um.

Para muitas pessoas, a data deixou de ser especial para manter viva a tradição da fé cristã e passou a ser vista apenas pelo lado comercial. Segundo o aposentado Dionísio Cunha Segura, 76 anos, o Natal de antes era comemorado com mais fé e espírito natalino. "Morava no sítio e toda minha família vinha na noite de Natal para a cidade para acompanhar a missa celebrada na capela. Era um momento muito importante, que significava o nascimento de Cristo. Hoje quando se vai para a igreja não se vê mais tantas pessoas, nem mesmo a fé é a mesma", comentou. Esta também é a opinião do aposentado João Cândido, 63 anos, que lembra ainda dos enfeites e festas celebradas no Natal.

"As pessoas tinham o espírito de Natal dentro delas, havia união e a vontade de deixar os lugares bonitos com luzes e demais enfeites. Fico muito triste ao passear pela cidade e ver que este clima está se acabando", ressaltou. Essa ausência também é sentida pelos jovens de hoje, que acreditam que o Natal passou de uma festa de fé para uma data muito explorada pelo comércio. Para a estudante Renata Garcia de Lima, 17 anos, o Natal deve ser visto como um momento de união e não comercial.

"Hoje tudo o que é relacionado ao Natal tem ainda uma relação financeira. As pessoas usam a data para lucrar e deixam totalmente de lado o espírito natalino. A data pode sim ser comemorada com presentes, mas infelizmente as pessoas extrapolam e fazem disso uma obsessão por dinheiro", disse. (Rafael Machi)

 Confira a opinião de mais penapolenses sobre o Natal no jornal impresso.

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