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CIDADE & REGIÃO

25/07/2017

Operação Gato de Botas da Civil prende empresários por furto de energia

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Os trabalhos da Polícia Civil e de técnicos da CPFL duraram todo o dia de ontem e se arrastaram para o início da noite

DA REPORTAGEM

A Polícia Civil da região de Araçatuba realizou nesta segunda-feira (24) uma mega operação chamada “Gato de Botas 2”. Os trabalhos visam combater o furto de energia elétrica, os chamados “gatos”, em residências e estabelecimentos comerciais dos mais variados segmentos. Somente em Penápolis, pelo menos nove pessoas haviam sido presas, na maioria delas empresários e comerciantes. De acordo com as primeiras informações que haviam sido divulgadas pela Polícia Civil de Araçatuba, até o fechamento desta edição cerca de 30 pessoas haviam sido presas na região. De acordo com o apurado pela equipe de reportagem do DIÁRIO, em Penápolis os trabalhos começaram nas primeiras horas da manhã com ação de equipes das delegacias de Penápolis e também do Grupo de Operações Especiais (GOE) de Araçatuba. Pelo menos 20 mandados de busca foram expedidos para o município. Os policiais iam até a casa e estabelecimentos comerciais dos suspeitos acompanhados de técnicos da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). Quando as irregularidades eram constatadas os acusados recebiam voz de prisão em flagrante e eram encaminhados para a delegacia com a acusação de furto de energia elétrica, sem direito de pagamento de fiança na fase policial. Até o fechamento desta edição, as equipes de policiais civis e peritos do Instituto de Criminalística permaneciam nas ruas da cidade cumprindo as buscas, havendo assim a possibilidade de haver mais presos no balanço final. A polícia informou que um eletricista preso em Lins, seria o responsável por fazer os gatos. Segundo as investigações, ele cobrava cerca de R$ 80 por serviço e faturava por mês R$ 7 mil. Até mesmo interceptações telefônicas teriam sido feitas pela polícia no processo de investigação. Em Penápolis, além do material usado para fazer os gatos, os telefones celulares dos presos também foram apreendidos para averiguação. A primeira etapa desta operação foi em 2012, quando a polícia descobriu um grande esquema de furto de energia elétrica. Ao todo, 80 policiais participaram da operação e foram cumpridos 229 mandados de busca e apreensão, sendo 105 apenas em Birigui. Até o fechamento desta edição a informação que era de que uma pessoa havia sido presa em Glicério e uma em Avanhandava, entretanto, a operação ainda prosseguia também nestas cidades. 

CPFL
Em nota, a CPFL informou que nos últimos 19 meses, a concessionária realizou 3.995 inspeções em unidades consumidoras na região, identificando 637 irregularidades relacionadas a desvios de energia elétrica. O volume de energia recuperado no período totalizou 573 MWh, equivalente ao consumo anual de 287 residências. A companhia informou também que a operação e a constatação das irregularidades são frutos da maior assertividade do trabalho desenvolvido pela Diretoria Comercial do Grupo, que vem adotando novas tecnologias e aplicando mais inteligência em seus processos de monitoramento e análise, a CPFL Paulista vem fortalecendo as ações de identificação de irregularidades na rede elétrica nos primeiros meses de 2017, contribuindo para coibir esta prática em atuação conjunta com o poder público.

Furto de energia
As fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Código Penal, e a pena pode ser de um a quatro anos de detenção. Além disso, também são cobrados os valores retroativos referentes ao período fraudado, acrescidos de multa. As distribuidoras do Grupo CPFL, que atuam em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, têm atuado em parceria com o poder público para coibir estas práticas. Além de crime, as chamadas “perdas comerciais”, como denominadas os furtos e fraudes no jargão do setor elétrico, contribuem para tornar a conta de luz mais cara para todos os consumidores. Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reconhece uma parcela do prejuízo da distribuidora com o valor da energia furtada e dos custos para identificar e coibir as irregularidades. Outra consequência negativa dos furtos e fraudes de energia é a piora na qualidade do serviço prestado, prejudicando todos os consumidores. As ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas, deixando o sistema de distribuição mais suscetível a interrupções no fornecimento de energia. A regularização destes clientes não apenas traz cidadania para essa parcela da população, como também beneficia todos os consumidores com um serviço de melhor qualidade.

Prevenção
A CPFL informou, por fim, que as ações de inspeções no campo são precedidas por um trabalho de inteligência para detectar possíveis casos suspeitos. O Grupo CPFL desenvolve ativamente uma estratégia de monitoramento e análise do perfil de consumo de seus clientes, de modo a identificar possíveis variações que indiquem perdas comerciais. Desde 2016, esse trabalho foi fortalecido com o projeto da telemedição dos grandes clientes industriais e comerciais do Grupo. Mais 26 mil medidores inteligentes foram instalados nestes consumidores, possibilitando o monitoramento em tempo do consumo de energia e tornando mais eficaz o processo de identificação de fraudes. Apesar das ligações irregulares (perdas comerciais) representarem menos de 2% no total de perdas de energia de suas distribuidoras, a CPFL Energia trabalha para diminuir ainda mais este índice para reduzir o seu impacto na conta de luz dos consumidores, manter a qualidade do serviço e garantir a segurança da população. 

(Rafael Machi – com informações AI/CPFL)

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