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CIDADE & REGIÃO

04/01/2007

Opção: Urubu pode ser ave de estimação de penapolense

Detalhes Notícia

Pessoas observadoras já devem ter percebido que vários urubus estão pousando nos telhados de residências, em especial no centro da cidade. Este aparecimento, segundo a chefe do Serviço de Vigilância Sanitária e Epidemiológica de Penápolis, Rosalícia Lundsted, tem uma explicação comum, porém bastante excêntrica: moradores da região, por razões diversas podem ter adotado este tipo de ave como de estimação.

Apesar de não os terem como domésticos (ou seja, mantê-los dentro de suas residências ou nos quintais), para Rosalícia estes moradores podem estar alimentando-os, fazendo com que as aves mantenham um vínculo com o morador. Ontem por exemplo, duas aves permaneceram por um longo período sobre o prédio do Banco do Brasil. O pouso das aves neste prédio, entretanto, não significa que os funcionários daquele estabelecimento estejam fornecendo alimentação, mas algum morador da redondeza. “Em Penápolis existem várias pessoas que criam urubus”, destacou Lundstedt, ressaltando que por questão de ética não citaria nomes. As aves, conhecidas por se alimentarem de carne em putrefação, também aceitam carnes em boas condições de consumo. Apesar de num primeiro momento trazerem uma certa sensação de repugnância, para Rosalícia os urubus não fazem mal algum.

 

Urubu

O termo urubu é a designação comum às diversas aves ciconiformes, dos gêneros Coragyps e Cathartes, da família dos catartídeos. Eles têm cabeça e pescoço nus e alimentam-se de carne em putrefação.

Os urubus e condores habitam exclusivamente o continente americano e ocupam uma enorme variedade de habitats, desde os Andes às regiões tropicais e semi-tropicais da América Latina. No Brasil é comum ouvir-se falar que os urubus conseguem comer alimentos estragados porque “após comer, voam até a camada de ozônio da Atmosfera (a cerca de 10.000 km de altitude) e lá abrem a boca, permitindo que o gás em questão destrua as bactérias que infestam os alimentos”.

Tal afirmativa, que já constou até em alguns livros escolares, é mera fantasia. Em algumas regiões do Brasil é chamado erroneamente de “corvo”. Na verdade, a explicação é simples: o organismo dos urubus (e, em menor escala, o das cegonhas, carcarás e certas corujas) apenas é resistente a tais bactérias, por meio de anticorpos e enzimas ainda não totalmente estudados. No entanto, eles ainda podem adoecer, ao ingerir alimentos contaminados por produtos químicos ou então por germes contra os quais não tenham imunidade. (SRF)

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