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CIDADE & REGIÃO
07/12/2008
Oleiro morre ao ser violentamente espancado
O oleiro Gilmar Carlos da Silva, 42 anos, que residia no sítio Nossa Senhora Aparecida, no bairro rural da Bahia, foi morto na noite de sexta-feira, segundo os laudos de necropsia, por espancamento. Ontem pela manhã, policiais militares, ao checarem denúncias anônimas prenderam o principal suspeito do crime, o também oleiro Jussimar Aparecido dos Santos, 21, residente na Olaria Lajeado, instalada no bairro rural da Bahia,
Vítima pode ter
sido confundida
Ao ser detido e encaminhado pelos policiais militares ao Plantão da Polícia Civil o acusado, chorando bastante, alegou que a vítima teria partido para cima dele, o que o levou a agredi-lo para se defender. Segundo Jussimar, naquele momento, tanto ele, como a vítima, estariam embriagados. Mas, durante a entrevista Jussimar reconheceu que pode ter matado o oleiro por engano, pensando ser uma outra pessoa que o estaria ameaçando. Como estava muito escuro, e, por razões desconhecidas, Gilmar teria ido a direção de Jussimar, e este, acreditando ser a pessoa que supostamente o ameaçava, partiu para a agressão. “Não via nada, pois estava muito escuro”, destacou o acusado do crime. Amasiado, ele afirmou que já tem uma passagem na Polícia, pela acusação de furto e que tem um filho de 11 meses de idade com a mulher com quem reside. Um facão de cortar cana e um pedaço de pau, que provavelmente foram utilizados nas agressões, foram apreendidos pelos policiais militares.
Agressões
Segundo o médico João Carlos D’Elia, legista que examinou o corpo, Gilmar foi severamente agredido principalmente no rosto, pescoço e tórax. Para isto, foi utilizado um material contundente, que para o médico pode ter sido um pedaço de pau. Existe a possibilidade também do agressor ter pulado várias vezes sobre o tórax do oleiro. Apesar do suspeito ter afirmado que tanto ele como a vítima estavam embriagados, a princípio, segundo o médico, a vítima não apresentava o odor característico da bebida.
Para sanar a dúvida foram colhidas as substâncias necessárias para exame. O médico ressaltou que apesar de Gilmar ter sofrido um trauma craniano, não foi este fator o que o levou a morte. A causa provável foi por asfixia (pela compressão ao ser pisado no pescoço ou tórax). Pelo estado crítico em que foi encontrado, o médico disse não descartar a possibilidade de que mais pessoas tenham participado das agressões, o que será alvo a partir de agora de investigação. (SRF)
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