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CIDADE & REGIÃO

02/04/2017

Oferta e procura: Com maior desconto, imóvel ainda tem menor venda

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Imóveis usados e com menor valor, continuam sendo os mais vendidos em Penápolis

DA REPORTAGEM

No mês de janeiro, os donos de imóveis aumentaram em até 52,66% os descontos que costumam aplicar aos preços originais de venda, mas isso não foi suficiente para garantir um volume maior de negócios que o de dezembro no Estado de São Paulo. Pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado (CreciSP) com 1.050 imobiliárias de 37 cidades constatou queda de 11,19% nas vendas, mesmo percentual registrado em janeiro do ano passado. Da mesma forma, a crise do setor tem afetado Penápolis. Segundo o corretor de imóveis e engenheiro civil Paulo Darcio Monreal Gomes a queda na venda na cidade caiu até 50% entre janeiro de 2016 e janeiro deste ano. “Entretanto, é importante destacarmos que as vendas nestes três primeiros meses do ano apresentou sinais de recuperação, o que tem deixado muita gente com boas expectativas para este ano e contrariando outras regiões, que apresentaram recuo nas vendas”, afirmou. Paulo acredita que a crise financeira que o país viveu no último ano e também o impeachment da  presidente Dilma Rouseff (PT), no ano passado, contribuíram muito para esta queda no mercado. “O que  mais afetou a venda de imóveis não foi a falta de dinheiro, mas a insegurança das pessoas em investimentos mais altos ou com maiores prazos, como um financiamento. A insegurança que o mercado de trabalho vinha tendo no ano passado foi o fator determinante para as pessoas pensarem bem antes de adquirir um imóvel”, explicou. 

Preços
Imóveis em áreas nobres anteriormente anunciados a R$ 890 mil, segundo o Creci, puderam ser adquiridos por R$ 800 mil, pois o desconto médio praticado pelos proprietários foi de 10,03% nesse período. Esse percentual é 52,66% maior que os 6,57% oferecidos em dezembro. Em bairros de periferia, economizou mais de R$ 30 mil quem optou pelos imóveis de preço anunciado até R$ 330 mil. O desconto médio nesse caso aumentou 42,11% ao passar de 6,84% em dezembro para 9,72% em janeiro. “Foi um mês de oportunidades para quem teve condições de comprar casa ou apartamento, já que pôde pagar menos pelo imóvel desejado, enquanto que para os donos de imóveis que ajustaram o preço à realidade de mercado, representou um respiro de liquidez em meio à crise econômica que entrou no terceiro ano seguido”, avalia José Augusto Viana Neto, presidente do Creci paulista. O mesmo ponto de vista tem o corretor penapolense. Paulo revelou que um apartamento na cidade que vale R$ 800 mil, está sendo comercializado hoje por R$ 640 mil. “Temos que lembrar que o fator da oferta maior que a procura influencia muito no mercado imobiliário, por isso muitas vezes temos descontos cada vez maiores sendo aplicados no valor dos imóveis. Em Penápolis, os descontos têm variado entre 10 e 15%”, destacou. 

Capital e interior
A queda de 11,19% nas vendas de imóveis usados no Estado de São Paulo em janeiro comparado a dezembro ocorreu por causa dos maus resultados apurados pela pesquisa CreciSP em duas das quatro regiões em que o levantamento é feito: a Capital, com queda de 43,02%, e o Interior, com baixa de 16,22%. Houve crescimento no Litoral (+ 10,64%) e nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco (+ 14,11%). Os imóveis mais vendidos – 59,67% do total - foram os que custaram aos novos donos até R$ 300 mil. Na divisão por faixa de preço, predominou os imóveis com preço final de até R$ 4 mil o metro quadrado, somando 65,81% dos contratos de venda formalizados nas imobiliárias. A maioria das vendas (58,67%) foi feita por meio de financiamento bancário, seguindo-se as vendas à vista (33,67%), as financiadas diretamente pelos proprietários (6,67%) e as que utilizaram crédito de consórcios imobiliários (1%). 

(Rafael Machi – com informações CreciSP)

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