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CIDADE & REGIÃO

18/04/2014

Obstetras dão suas versões sobre Maternidade da Santa Casa

Não é de hoje que a saúde é explorada politicamente, assim como não é de hoje que a gestão dos serviços de saúde fica a mercê da política ou de uma pretensa filantropia, que há muito não existe mais. Este é o caso da Santa Casa de Penápolis e outras da região. 
A característica caritativa destes hospitais não existe mais; ela não vive de caridade e também não faz mais caridade. As Santas Casas são empresas de saúde, e como tal devem ser tratadas.  Ao contrário do que foi veiculado na mídia local, nesta última crise da Maternidade; não são os médicos os responsáveis por ela; não é verdade que os médicos fecharam a Maternidade, muito menos porque querem aumento. Já de longa data a administração da Santa Casa não consegue cobrir em definitivo os plantões vagos pela saída de médicos de seu Corpo Clínico. A Maternidade vinha funcionando com apenas seis médicos. No mês de março um médico saiu de férias – programadas e outro pediu demissão – sem menção de salário e comunicado com trinta dias de antecedência. Não foram providenciadas as substituições necessárias. E na visão de possível caos se instalando, uma médica de Rio Preto que havia iniciado recentemente o plantão também resolveu não continuar e foi acompanhada de uma colega de Buritama. Desta forma, dos seis médicos do quadro, três pediram demissão e um quarto está em férias. Diante desta situação os dois médicos restantes, também pediram demissão, pois não podiam cobrir nem seus próprios plantões já que não teriam ninguém para rendê-los. O Ministério Público foi acionado e depois de uma reunião na Promotoria onde a Santa Casa se fez representar e nada apresentou de definitivo, como proposta de resolução, houve uma ameaça de que todos os obstetras moradores da cidade seriam obrigados a cobrir o plantão. 
A assistência hospitalar à gestante hoje deve oferecer todas as condições diagnósticas e terapêuticas possíveis; na Santa Casa a Ultrassonografia tem que ter hora marcada e ainda assim com número limitado; a retaguarda de UTI Neonatal é difícil, muitas vezes espera-se mais de 24 horas por uma vaga. E agora, não possui obstetras em número suficiente. Os plantonistas da ginecologia e obstetrícia da Santa Casa querem informar a população que quem fechou a Maternidade foi o próprio hospital por não ter gestão suficiente para conseguir profissionais que trabalhem neste setor 

(Médicos obstetras plantonistas da Santa Casa)

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