Obra: Prefeitura executa cabeceira da ponte do Agrícola

A Secretaria de Obras e Serviços da Prefeitura de Penápolis trabalha intensamente na reconstrução da ponte sobre o Ribeirão Lajeado que dá acesso ao Colégio Agrícola. Na manhã de ontem, 07, uma equipe estava executando a cabeceira da ponte, através do lançamento de vigas no leito do rio.
Essa parte da construção está sendo feita em parceria com a Usina Biopav, que contribui com maquinários como guincho, pá-carregadeira, caminhões, além de alguns funcionários que auxiliam no serviço. Além da ajuda no processo de execução da obra, a Usina Biopav também colaborou na parte burocrática, auxiliando no desembargo da obra. Construída de concreto, a ponte possui cerca de 20 metros de comprimento por sete metros de largura. Seu custo é de aproximadamente R$ 15 mil, bancados com recursos próprios do município.
Segundo explicou o engenheiro da secretaria de Obras, Odimar Cervigni, no início do ano a equipe já havia executado as vigas necessárias, as duas paredes laterais e a parede central. O lançamento das vigas no leito do rio estava previsto para ser concluído ontem mesmo, sendo que o próximo passo será a execução da laje da ponte, que terá 20 centímetros de concreto.

Histórico
Em janeiro de 2005 a ponte que dá acesso ao colégio agrícola foi danificada por uma tromba d’água que, além deste, provocou inúmeros outros estragos no município. A partir daí as pessoas que se utilizavam do trajeto ficaram numa situação muito difícil. Por esta razão a Prefeitura iniciou um aterro provisório para socorrer emergencialmente os usuários da estrada. Foi aí que houve a denúncia ao DPRN (Departamento de Proteção dos Recursos Naturais), alegando que a Prefeitura estaria promovendo danos ao ribeirão. A obra teve de ser interditada em dezembro de 2005 e a Prefeitura foi multada. O secretário municipal de Obras, Francisco Gomes Garcia, o Chiquinho, lembrou também que até mesmo o aterro provisório que havia feito antes do embargo foi levado por chuvas posteriores, o que levou à interdição da estrada. Ele revela que na época a ponte não foi consertada porque não havia autorização. “Fizemos aquele aterro provisório porque não tínhamos autorização para mexer na ponte e muita gente estava inclusive atravessando o ribeirão a nado, correndo riscos”, contou.
Atualmente, Chiquinho considera uma satisfação poder destacar frentes de trabalho para a reconstrução da ponte, já que a mesma estava impossibilitada desde dezembro de 2005. “Houve uma interdição por parte do DPRN, mas atualmente conseguimos desembargar a obra e em breve as pessoas poderão se utilizar do trajeto com a reconstrução da ponte sobre o Ribeirão Lajeado, que está sendo totalmente construída de concreto e por isso, muito mais resistente às intempéries climáticas”, afirmou. Secom – PMP

Foto: Prefeitura e Biopav atuam em parceria na reconstrução da ponte