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CIDADE & REGIÃO

19/12/2006

Novo caso de leishmaniose atinge criança

Um novo caso de leishmaniose visceral, o sexto em Penápolis neste ano de 2006, atingiu uma menina de cinco anos na última semana.

A confirmação do caso e internação da paciente ocorreu na sexta-feira, 15, na Santa Casa local. Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, o quadro clínico da criança está controlado, apresentando boas respostas ao tratamento.

A pessoa contaminada é moradora da rua Augusto Pereira de Moraes, em região localizada entre os bairros Jardim Primavera e Vila Paraíso. Nesta mesma região o Serviço Municipal de Vigilância Epidemiológica começou ainda na semana passada a realizar procedimento de inquérito canino. O procedimento serve para detectar a presença da leishmaniose em cães cujos proprietários moram num raio de 400 metros ao redor da casa da criança infectada.

Segundo informou a chefe do serviço, enfermeira Rosalícia Maria Lundstedt, cerca de 50 animais que tiveram exames de sangue positivos para leishmaniose já foram recolhidos e sacrificados, conforme determinam as normas sanitárias.

Porém, cerca de 10 animais cujos exames também deram positivo ainda estão convivendo com a vizinhança pelo fato de seus proprietários se recusarem a entregá-los para a Vigilância, mesmo sabendo que uma criança do mesmo bairro já foi atingida pela doença.

“Consideramos esta prática dos proprietários como um grande absurdo.

Essas pessoas estão cientes de que a região tem alto nível de infestação de cães com o protozoário da leishmaniose e ainda assim querem manter estes animais junto ao convívio da família e dos vizinhos. Se a família não se importa, é uma opção, porém os vizinhos não são obrigados a correr o risco por conta da irresponsabilidade de outros. Não podemos admitir tal conduta e vamos tomar todas as providências cabíveis” – afirmou a chefe da Vigilância Epidemiológica.

Rosalícia disse que ofereceu prazo para que os proprietários realizem a contra-prova do exame, um direito que cabe a eles e que o serviço realiza gratuitamente. Esse prazo terminaria no final da tarde de ontem, 18. Quem não se apresentou à Vigilância com o animal para o exame de contra-prova até o final do prazo oferecido deverá, a partir de hoje, 19, ser denunciado ao Ministério Público. “Vamos passar o problema para a esfera do Ministério Público, que tem como tarefa defender a sociedade.

Neste caso não podemos entrar nas casas e retirar os cães à força, sem consentimento do proprietário, por isso somos obrigados a recorrer à Justiça” – alertou Rosalícia. Secom – PMP

 

Arrastão tenta evitar criadouros do transmissor

 

Além de realizar o inquérito canino para detectar a contaminação dos cachorros pela leishmaniose, o Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Penápolis também realiza o manejo ambiental, mais conhecido como “arrastão”, onde são eliminados os materiais que favorecem a proliferação do mosquito transmissor. A mais recente operação teve início na segunda quinzena de outubro e ainda está em andamento.Até agora, segundo levantamento do setor, já foram recolhidas 731 toneladas de dejetos; o mosquito da leishmaniose põe seus ovos em matéria orgânica em decomposição, como folhas e frutos caídos no chão, fezes de animais (cão, gato, galinha, pato, porco), restos de comida, lixo mal tampado, madeira, entre outros.

“Isso demonstra que, embora tenhamos frisado bastante as orientações sobre a prevenção a população continua deixando os quintais sujos, com materiais orgânicos que favorecem a criação das larvas do mosquito. E o pior é que uma quantidade muito grande de pessoas não permite que nossos funcionários retirem sangue dos cães para realização de exames” – enfatizou a enfermeira Rosalícia Lundstedt. Para desenvolvimento da operação o mapa da cidade foi dividido em seis regiões, portanto três delas já passaram pela limpeza. Cerca de 40 bairros já foram atingidos. A próxima etapa da operação arrastão ocorrerá a partir da segunda quinzena de janeiro. A suspensão temporária do recolhimento é em função das festas de final de ano, já que entre o final de dezembro e início de janeiro, grande parte dos funcionários municipais tiram férias, o que dificulta o andamento da campanha. A Secretaria de Saúde ressalta á população que assim que o arrastão for retomado no ano que vem ele passará a ser constante. Desta forma, quando que a cidade for completada, o trabalho recomeça pela primeira região atingida.

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