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CIDADE & REGIÃO

12/06/2011

NOVIDADE: Adesivos em carros agradam as pessoas

Rafael Machi
Detalhes Notícia
O veículo que realiza a aplicação em apenas algumas partes não precisa ter sua documentação alterada

DA REPORTAGEM

Você já deve ter visto nas ruas da cidade alguns veículos  que chamam a atenção pela “pintura diferente”, geralmente o preto fosco, ou apenas algumas partes, deixando-o com uma personalização inovadora. Na verdade trata-se de uma película aplicada sob a lataria do carro, a técnica é intitulada como “envelopamento”. Este trabalho que já comum nas grandes capitais aos poucos vai  ganhando adeptos em Penápolis, onde alguns veículos adesivados já são vistos nas ruas da cidade. As opções de cores e acabamentos são infinitas, podendo deixar o preço do serviço muito caro. Nas grandes capitais existem películas que imitam cromado, aço escovado e até mármore, mas em Penápolis a diversidade ainda é pequena devido a pouca procura. Segundo o sócio proprietário da Sign Maker, Marcos Camargo, a técnica não é utilizada somente para a personalização do veículo, mas também como um meio de proteção da pintura. “As pessoas nos procuram para a realização do trabalho também pensando na proteção da pintura contra riscos, pedras que batem na lataria entre outros. Acredito que em pouco tempo isso será uma febre na cidade”, comentou. Ele informou que é possível realizar a aplicação da película de diversas formas. “Tudo vai de acordo com o gosto do cliente. Há aqueles que fazem isso por personalização, então colocam apenas em algumas partes do carro, como pára-choque, teto, a frente do veículo, etc.. E existem outros que se preocupam com a pintura, por isso fazem o envelopamento, que é a cobertura total do veículo”, disse. Após a cobertura adesiva, não se pode lavar o carro por três dias. Mas a grande vantagem em relação à tinta é que se gasta menos, e se enjoar é só retirar o adesivo e voltar  ao normal, com a pintura original intacta. O proprietário da Toledo Sound, Lúcio Toledo, explica que o envelopamento de veículos ainda tem um público seleto, pois o preço ainda é um pouco elevado por se tratar de uma novidade no mercado. “É uma técnica cara, quem quiser realizar a aplicação da película em todo o veículo gasta, em média, R$ 1,2 mil”, comentou. O preço varia de acordo com a aplicação. Outra película disponível no mercado é a que possui texturas, cujo preço pode chegar até R$ 260 o metro quadrado; para se aplicar em todo o veículo, de médio porte, são necessários cerca de 20 metros quadrados. 

De fábrica
A onda dos adesivos anda tão em alta nas grandes cidades que a pessoa já pode sair da loja com seu carro 0 km personalizado. Segundo o site da montadora Fiat, a personalização adesiva faz parte da escolha dos consumidores desde que a montadora lançou o novo Uno, com cinco kits. O preço varia de R$ 56 para um autocolante pequeno até R$ 1.900 com relação ao pacote completo. Outras montadoras também estão utilizando a técnica de envelopamento como um item opcional na hora de retirar o carro. Segundo uma revista especializada em veículos, encapar um Hyundai i30 na cor branca, por exemplo, pode chegar à R$ 1,8 mil. (Rafael Machi)

 

Modificar a cor do veículo pode gerar multa

O novo visual do automóvel pode trazer complicações com os fiscais de trânsito. Os condutores devem ficar atentos, pois quando há uma alteração da característica original do carro, ou quando a cor fica diferente da que consta no documento, é necessário registrar a mudança no Departamento Estadual de Trânsito. Além de pagar uma vistoria do veiculo, é preciso emitir novo Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo e uma guia da alteração de característica do carro. O veículo que transitar irregularmente pelas ruas pode levar uma multa grave de R$ 127,69 e perder cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação. Segundo o Delegado de Trânsito Nivaldo Martins Coelho, realizar alterações na cor do veículo é permitido desde que se preserve a cor predominante. “Se uma pessoa quer plotar seu carro é necessário que permaneça predominantemente a cor original do veículo, para não se constar como irregularidade”, afirmou. Ele informou que no caso de carros pretos onde ocorra o envelopamento na mesma cor não há a necessidade de alteração. “Mesmo sendo uma cor fosca, por exemplo, continua predominando a cor original, por isso o caso pode até ser relevado, porém é preciso lembrarque cada caso é um caso”, comentou. Não é necessário fazer o procedimento burocrático quando o veículo adesivado apenas em partes, como o capô e o teto. (Rafael Machi) 

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