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CIDADE & REGIÃO

11/02/2015

Notificações sobre a dengue são importantes para controle

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
O chefe da Vigilância Epidemiológica de Penápolis, Vlademir Marangoni, alerta para a necessidade de notificação da dengue

DA REPORTAGEM

São muitos os comentários sobre os casos de dengue que têm sido registrados em Penápolis. Diariamente novos casos suspeitos aparecem nas Unidades de Saúde e são confirmados através de exames específicos. No entanto existe possibilidade ainda de, em muitos casos, a Vigilância Epidemiológica de Penápolis não ter conhecimento da doença em pessoas que não procuram atendimento médico, deixando de ser feita a notificação do caso. 
De acordo com o responsável pela Vigilância Epidemiológica do município, Vlademir Marangoni Filho, a notificação é necessária, por que é através dela que o gestor de saúde do estado e município ficará ciente da real proliferação da doença, além de servir para o médico fazer o diagnóstico correto. Ele explicou que em muitos casos a pessoa sente apenas sintomas leves da dengue, não se preocupando.  “Com isso, a pessoa não procura o atendimento médico e este caso acaba não sendo notificado para o devido controle, por isso acreditamos que existem sim mais casos da doença, mas que infelizmente não chegam ao nosso conhecimento”, comentou.
Além disso, ele explicou que algumas pessoas chegam a procurar atendimento médico quando sente os primeiros sintomas, mas não retornam para os devidos exames. “Quando a pessoa procura um médico, ela recebe todas as orientações necessárias para o tratamento correto, mas quando esta agendado para o devido exame, acaba não retornando, pois apresentou melhoras em relação aos sintomas ou porque não houve o devido interesse”, disse. 
Segundo o médico da Vigilância, Samir Subhi Salous, O vírus da dengue possui quatro variações: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4, sendo que todos os tipos causam os mesmo sintomas. Ele disse ainda que quando uma pessoa é infectada com um determinado tipo de vírus, cria anticorpos no seu organismo e não irá mais contrair a doença por esse mesmo vírus, mas ainda pode ser infectado pelos outros três. Segundo ele, existem dois tipos de exames para este tipo de doença: o hemograma, feito para apurar o número de plaquetas existentes no sangue da pessoa infectada e o exame sorológico, este aplicado em casos mais graves, onde o paciente necessita de maiores cuidados. No caso de Penápolis, na grande maioria dos casos, estão sendo feitos os diagnósticos clínico-epidemiológicos. “Este diagnóstico é feito pelo próprio médico que, ao analisar os sintomas do paciente, atesta a doença e assim o orienta para o devido tratamento. Isso ocorre porque existem muitas pessoas procurando pelo atendimento, e a situação de emergência decretada pela prefeitura faz com que a situação seja permitida pela Vigilância e órgãos de saúde”, explicou. 
Ele ressaltou que mesmo com o tratamento sendo colocado em prática se o paciente não apresentar melhoras, o médico deve ser procurado imediatamente para que os exames necessários sejam feitos e a pessoa receba a devida hidratação, já que a dengue causa à desidratação do organismo.

(Rafael Machi)

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