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CIDADE & REGIÃO

28/03/2007

Necessidade: Municípios se unem para reivindicar mais recursos para Saúde

Na última segunda-feira, 26, foi realizado na sala de reuniões da Prefeitura de Penápolis, um encontro com representantes das cidades que compões da DIR-VI (Diretoria Regional de Araçatuba) a fim de discutir dois assuntos fundamentais na questão de Saúde para esses municípios.

Estiveram presentes na reunião, prefeitos, vice-prefeitos, secretários de Saúde e representantes das cidades de Penápolis, Avanhandava, Barbosa, Glicério, Luiziânia, Braúna, Alto Alegre, Bilac, Piacatú, Clementina e Coroados, o coordenador do Cisa (Consórcio Intermunicipal de Saúde), Edivaldo Alves Trindade, a secretária de Saúde de Loudes, Nancy Ferreira da Silva Cunha, que também é membro da diretoria do Cosems (Conselho dos Secretários Municipais da Saúde), além dos deputados estaduais Roque Barbieri (PTB-Birigui) e Cido Sério (PT-Araçatuba).

 

Duplo objetivo

A primeira questão abordada foi a falta de referência para encaminhar pacientes desses municípios com casos mais complexos e de urgência, já que a Santa Casa de Araçatuba recebe recursos do Estado para atender a região, mas que por motivos particulares não está cumprindo a determinação.

O outro tema discutido na reunião foi a postura do Governo Estadual o qual afirmou ajudar as Santas Casas, no entanto, aquelas que estivessem sob gestão do municípios não iria receber recursos do Estado, como é o caso da Santa Casa de Penápolis e Lins. Conforme explicou o superintendente da Santa Casa de Penápolis, Roberto Torsiano, o primeiro ponto já vinha sendo discutido amigavelmente desde 2005 com a diretoria da DIR-VI, mas até agora, nenhuma solução foi apresentada e os problemas se agravam cada vez mais nos municípios que precisam dessa referência. “Queremos um atendimento melhor na área de saúde para a nossa região, por isso nos articulamos para juntar forças e pleitear recursos junto ao Governo Estadual”, destaca Torsiano.

 

Referência

A secretária de Saúde de Penápolis, Cristina Fogolim, expôs que o município além de fazer o atendimento básico, acaba arcando com ouros gastos devido à falta de referência de Araçatuba. Além disso, o município também está arcando com o déficit da Santa Casa. “Muitas vezes temos que arcar com neurocirurgias, cirurgias ortopédicas, oftalmológicas, que não estão incluídas nas funções do município. Isso gerou um gasto de 31% do Orçamento da Prefeitura só para a área da Saúde, o que é muito grande, pois a legislação recomendo 15%, ou seja, metade do que Penápolis gasta para manter o atendimento da população”, explica. De acordo com a secretária, o que se gasta para deslocar um paciente para o Centro de Referência em São Paulo é muito grande, pois entra na conta o valor do combustível, pedágio, hora extra do motorista, sendo que cada paciente vai em média de sete a oito vezes para a cidade que faz o tratamento. “O básico a gente atende aqui, mas queremos referência para casos e cirurgias mais complicados. Queremos um Centro de Referência mais perto que São Paulo”, destacou. “Em Penápolis, nós estamos conseguindo resolver os casos, não existe fila de espera, como acontece na maioria dos municípios da região, entretanto pagamos alto por isso: 31% do orçamento”, conclui Cristina Fogolim.

 

Santa Casa

Outro ponto fundamental discutido foi a Santa Casa de Penápolis, que também atende atualmente seis municípios da micro região sendo que só a Prefeitura de Penápolis repassa recursos para o hospital.

Segundo avaliação de Nancy Ferreira da Silva Cunha, que é membro da diretoria do Cosems, de todos os 40 municípios que fazem parte da DIR VI, o melhor atendimento é encontrado na Santa Casa de Penápolis, pois não tem demanda reprimida de pacientes em fila de espera. Porém, o superintendente da Santa Casa, Roberto Torsiano, relembra que o município de Penápolis, através da Prefeitura é o único que repassa verba para o hospital funcionar. “Precisamos de recursos financeiros extras. Temos a necessidade de buscar maior apoio dos seis municípios que também são atendidos, além do governo do Estado”, afirmou.

“Não é justo que o governo do Estado não colabore com a Santa Casa só porque ela está sendo ajudada pelo município. Pelo contrário, a Prefeitura não pode bancar sozinha esses custos, pois também está ficando no limite. Se o município não tivesse ajudado a Santa Casa até hoje, ela já teria fechado as portas”, relembrou.

 

Audiência

Após este encontro, já está sendo elaborado um documento com a anuência de todos os presentes para ser encaminhado ao governo Estadual e propor soluções para os problemas enfrentados. Os deputados estaduais, Roque Barbieri e Cido Sério, que estavam presentes na reunião se comprometeram a agendar uma audiência com o Governador do Estado, José Serra e o secretário de Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, para mostrarem a realidade dos municípios dessa região que sofrem com a falta de recursos e referência do Estado. 

Segundo o prefeito municipal, João Luis dos Santos, a reunião foi muito importante para mostrar que os problemas são comuns entre as cidades da DIR VI e que seus representantes estão unidos para tentar buscar recursos e visibilidade para a região. Secom – PMP

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