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CIDADE & REGIÃO

10/12/2006

Museu do Sol ganha nova expografia e sala de Iracema Arditi

Detalhes Notícia

Complementando as mudanças empreendidas recentemente em sua estrutura física, um novo projeto de expografia foi realizado no Museu do Sol, de Penápolis, dinamizando a maneira de colocar seu acervo em exposição. A diretora do MS, Elizabeth Bergner, revela que esse trabalho foi conduzido por um técnico especializado de São Paulo, Gilson Alcântara, artista plástico pós-graduado na Sourbonne (Paris) e responsável pelas novas montagens do Museu Casa de Portinari, em Brodosqui, e do Museu de Arte Sacra de São Paulo.

A convite da Fundação de Artes de Penápolis, em setembro Gilson Alcântara visitou o Museu do Sol tomando contato com o acervo e sugerindo adequações no imóvel. Posteriormente, explicou a diretora, em novembro ele definiu a linha temática da exposição de longa duração, abrangendo dentre os diferentes aspectos retratados pelos artistas naïfs que fazem parte da coleção da instituição penapolense, obras representando Meios de Transporte, Religiosidade, Festas Populares, Casamentos, Jogos e Folguedos, Bichos, Política e Cenas Rurais.

“Ele ‘limpou’ o Museu do Sol, dando um espaço de ‘respiração’ entre uma tela e outra. Isso proporciona às pessoas um tempo adequado para apreciar com mais tranqüilidade as obras de Arte expostas. Dessa forma, o número de pinturas à mostra foi reduzido em termos de quantidade – eram cerca de 150, agora são 70. A ‘leitura’ do Museu do Sol ficou privilegiada, porque cada obra recebeu um entorno branco que a evidencia mais. A altura expositiva também foi modificada, para que as crianças visitantes possam ter um contato mais direto”, detalhou Beth Bergner.

As obras retiradas foram devidamente guardadas na reserva técnica e a partir de agora serão apresentadas em duas exposições anuais com três meses de duração cada, dinamizando o espaço de mostras periódicas do 1º piso do Museu do Sol.

 

Iracema Arditi

A sala especial de artistas estrangeiros do gênero Naïf foi mantida, reunindo, entre outros, Emeryk, da Iugoslávia; Cavallin, da Itália; e Albertine Dumas, da França. Mas a grande atração da instituição é a criação de um espaço exclusivo para obras da fundadora do Museu do Sol, Iracema Arditi, falecida esse ano. A sala conta com seis pinturas a óleo e objetos pessoais da artista. Em uma das paredes está o poema que Pablo Neruda escreveu para ela em 1965. “E para integrar essa sala, foi comprada no mês de novembro a pintura Viva o Verde Carioca, de 1976, medindo 1,20 x 2,00. É um grande e luminoso painel adquirido pelo presidente da Funarpe, Celso Viana Egreja, que mais uma vez enriquece o acervo artístico de Penápolis”, salientou Beth.

Para quem quiser conferir todas as novidades, o Museu do Sol está aberto à visitação de segunda-feira a sábado das 13h00 às 18h00. O endereço é Av. Rui Barbosa nº 798, Penápolis. Visitas em grupo podem ser agendadas pelo telefone 3652-0590. (PH)

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