MTE: Greve termina após reconhecimento de direitos

DA REPORTAGEM

A greve dos funcionários do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), que se estendia por quase dois meses chegou ao fim. Entre as principais reclamações dos funcionários, está o reajuste de salário e benefícios. Os trabalhadores do setor reclamam, também, que após mais de 25 anos sem concursos públicos, o Ministério do Trabalho realizou concurso apenas por imposições do Ministério Público Federal. Entre outras reivindicações está à implantação de um Plano de Carreira específico, melhorias das condições de trabalho, regulamentação da jornada de trabalho de 30 horas, estabelecendo dois turnos de seis horas diárias com o objetivo de ampliar o atendimento à população, contratação dos remanescentes do último concurso e paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas. O agente administrativo do MTE, Flávio Nascimento, explica que a categoria decidiu voltar ao trabalho depois que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) declarou que a greve feita pelos agentes administrativos era legal. “Entramos com o pedido de melhorias de trabalho e no plano de carreira. A partir daí o governo terá que realizar uma negociação com a classe. Caso a negociação não aconteça, podemos voltar às manifestações de greve, porém esperamos que não seja necessário”, afirmou. Em Penápolis, de acordo com funcionários, atuam na repartição apenas três pessoas no atendimento ao público. Além de Penápolis, o posto atende as cidades da Comarca e de várias outras cidades da região, o que totaliza uma média de 30 procedimentos ao dia, entre homologações, rescisões de trabalho e pedido de seguro de emprego. (Rafael Machi)