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CIDADE & REGIÃO
29/11/2013
MST: Integrantes invadem e protestam na agência do BB
DA REPORTAGEM
A agência do Banco do Brasil, localizada à rua Dr. Ramalho Franco, no centro da cidade foi ocupada ontem por integrantes do Movimento Sem Terra de Penápolis. Os líderes disseram que cerca de 150 pessoas estavam no local, mas a Polícia Militar informou que era apenas 40.
A ocupação do espaço que começou por volta das 10h00, foi feita de forma pacífica e durou cerca de três horas. De acordo com o que foi apurado junto aos manifestantes, o motivo da ocupação foi para pedir agilidade em organizar um possível encontro entre o MST e a diretoria do BB de Ribeirão Preto, para que o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) pudesse adquirir a fazenda São José. Essa reunião é necessária para agilizar o processo, pois a matricula da fazenda está naquela agência. Os líderes do movimento revelaram que a fazenda São José, que está ocupada pelo MST desde agosto, está com dívidas de imposto há mais de 20 anos e que teria ainda danos ambientais. Assim que chegaram a agencia, os manifestantes ocuparam a área do autoatendimento, impedindo que os clientes entrassem ou saíssem do local. Apenas os funcionários foram autorizados a entrar.
A Polícia Militar foi acionada e diversos policiais foram ao local e ordenaram que a entrada e saída de clientes fossem liberadas pelos manifestantes. Apesar do tumulto ocorrido na entrada do banco o atendimento transcorreu normalmente a partir das 11h00. Com a chegada da polícia os representantes da agência foram conversar com os manifestantes, e de forma pacífica os líderes do movimento foram recebidos no interior da agência para ver o que seria possível fazer para ajudá-los. Foi escrita uma carta endereçada às agências de Araçatuba e Ribeirão Preto sobre o problema, para que posteriormente fosse encaminhada para o INCRA em Brasília, na tentativa de agilizar os trâmites judiciários para a aquisição da fazenda. Por volta das 13h00 os manifestantes deixaram a agência.
Acampamento
O grupo está acampado próximo à fazenda desde o fim de agosto quando os membros do assentamento ocuparam parte da rodovia Marechal Rondon (SP 300) para pedir a inclusão das terras na reforma agrária. As famílias foram inscritas no programa do INCRA, que tem o objetivo de organizar os integrantes do movimento a fim de que, caso a fazenda seja incluída na reforma agrária – 527 alqueires - as terras possam ser divididas. Um dos coordenadores do acampamento explicou que a maioria dos integrantes do assentamento é de penapolenses, alguns inclusive, ex-funcionários da Usina Campestre, empresa pertencente à família proprietária da fazenda. "Estas terras foram colocadas à disposição de bancos, como garantia dos empréstimos feitos pela Campestre. Como os pagamentos não foram efetuados, ela pertenceria ao banco. Nossa expectativa é a de que o INCRA inclua estas terras no plano de reforma agrária", completou.
Caso isso ocorra poderá beneficiar até 150 famílias. Além dos acampados às margens da rodovia Marechal Rondon, também existem acampados às margens da Assis Chateaubriand, próximo ao Centro Rural. (Rafael Machi)
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