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CIDADE & REGIÃO
25/02/2015
MP de Penápolis terá base do Gaeco de Araçatuba
DA REPORTAGEM
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão ligado ao Ministério Público, ampliará sua base para Penápolis em breve. Isso foi o que destacou o Diário Oficial no último sábado (21).
Hoje o Gaeco na região é sediado em Araçatuba, atuando em outras 14 cidades da região, inclusive Penápolis, no entanto, possui sua base formada por Promotores de Justiça que atuam em Araçatuba. Com esta extensão, o grupo passa a ter representantes de Andradina, Bilac, Birigui, Buritama, Guararapes, Ilha Solteira, Lins, Mirandópolis, Penápolis, Pereira Barreto, Promissão, Valparaíso, Cafelândia e Getulina.
Ainda segundo a publicação, a Procuradoria Geral de Justiça está cadastrando promotores interessados em compor o Gaeco.
Isso deve ser feitos por integrantes do Ministério Público nestes municípios entre os dias 23 de fevereiro e 03 de março.
O Gaeco é um grupo de atuação especial criando pela Procuradoria Geral de Justiça em 1995, que tem como função básica o combate a organizações criminosas e se caracteriza pela atuação direta dos Promotores na prática de atos de investigação, diretamente ou em conjunto com organismos policiais e outros organismos.
A atividade é inovadora e difere da atuação criminal comum de cada Promotor basicamente pela dedicação a determinados casos em que haja a possibilidade da existência de uma organização criminosa e pela ação direta em certos casos, com a realização de atos de investigação.
O grupo tem uma característica de maior operacionalidade para a execução de atos investigatórios.
O Gaeco desencadeou operações importantes como a prisão, em Franca (SP), de quadrilha que comercializava agrotóxicos falsificados para lavouras de ao menos dez Estados do país. O caso ficou conhecido em dezembro do ano passado.
Na região, atuou ainda na prisão de onze pessoas em Andradina durante operação contra a guerra de gangues existente na cidade, além do combate ao tráfico de drogas; em novembro de 2014.
Além disso, o caso mais recente e de grande repercussão, foi a prisão do delegado penapolense Nivaldo Martins Coelho, ocorrida em novembro do ano passado. As operações realziadas pelo Gaeco contam sempre com o apoio das Polícias Civil e Militar.
(Rafael Machi)
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