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CIDADE & REGIÃO

31/10/2007

Mosquito: Casos de dengue diminuem no segundo semestre

O número de casos de dengue no município de Penápolis diminuiu no segundo semestre deste ano. De janeiro até outubro, foram notificados cerca de 2.500 casos da doença. Destes, 1.136 foram confirmados. Até julho, centenas de notificações eram feitas mensalmente. Já nos meses de agosto e setembro, somente quatro casos foram confirmados e em outubro, embora alguns suspeitos aguardem resultados de exames, nenhum caso positivo foi registrado.

A informação é do serviço municipal de Vigilância Sanitária, que atribui a diminuição à ausência das chuvas e intensificação dos trabalhos para eliminação de criadouros. Apesar da melhora na situação de controle da doença, responsáveis pelo serviço lamentam a falta de conscientização da população. “Todos sabem perfeitamente sobre os perigos da proliferação do mosquito, mas continuam mantendo criadouros em seus quintais”, comentou a chefe interina da Vigilância, Lucimari Domingues Oliveira.

Dados do serviço mostram o grande aumento de casos a partir de 1999, ano em que foram registrados apenas dois casos. Em 2000, o número saltou para 130, seguido de 164 em 2001. Em 2002 houve significativa diminuição, sendo registrados 14 casos, seguidos de 82 casos em 2003. Novamente a situação ficou controlada em 2004 e 2005, com registro de, respectivamente, um e dois casos. Já em 2006 os números voltaram a subir, fechando o ano com 60 casos confirmados.

 

Epidemia

A incidência de dengue em Penápolis teve seu período mais crítico em maio deste ano, quando a cidade foi considerada em estado de epidemia. A classificação, do Ministério da Saúde, considera epidemia quando o número de infecções em grupos de 100 mil habitantes atinge 300 casos.

Na época, o Instituto Adolfo Lutz, responsável pelos exames de confirmação, suspendeu os trabalhos por excesso de exames, passando a ser contados como positivos pacientes sob avaliação clínica que apresentassem mais de dois sintomas da doença. No dia 13 de setembro, o Instituto voltou a receber as amostras para confirmação. Segundo Lucimari, até o final do ano, o número total de infectados em 2007 pode chegar aos três mil, devido a centenas de exames coletados no início do ano que não foram concluídos. “Temos ainda cerca de mil pessoas aguardando resultados de coletas feitas no início do ano, então, quando chegarem os resultados, os números podem subir muito, já que aquele período foi de grande incidência de casos positivos”, explicou ela.

 

Prevenção

O serviço de Vigilância intensificou as ações na cidade a partir de maio, com eliminação constante de criadouros casa a casa e trabalhos de conscientização. “Apesar de todos os esforços que possamos fazer, não adianta as pessoas não fazerem a parte delas, porque a limpeza precisa ser mantida”, lembrou Lucimari.

Uma equipe da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) também participou de uma força tarefa junto com os agentes e a falta de chuvas ajudou a controlar a incidência. “Quando esperamos por chuva, automaticamente nos preocupamos com o agravamento da situação. Como quase não choveu nos últimos meses, não houve a intensa proliferação”, considerou a chefe do serviço.

A visitação casa a casa continua sendo feita. Conforme o cronograma, cujo ciclo é de 36 dias, toda residência recebe a visita de um agente pelo menos a cada dois meses. Em locais considerados pontos estratégicos de criadouros, a visitação ocorre a cada 15 dias. Enquadram-se nestes casos 22 locais da cidade, entre eles, o cemitério, depósitos de ferro velho, borracharias e depósitos de recicláveis. O serviço também dispensa atenção diferenciada a locais com grande fluxo de pessoas, como escolas, empresas e hospitais, onde os agentes fazem a vistoria mensalmente. Especialmente nos dias 1º e 2, quinta a sexta-feira, a equipe da Vigilância estará na necrópole de Santa Cruz fazendo trabalho de panfletagem e orientação às pessoas que visitarão o local por conta do Dia de Finados. “Fazemos um apelo para que os visitantes diminuam a quantidade de vasos nos túmulos porque notamos grande parte deles abandonados e sem areia”, disse Lucimari. É pedido ainda que os recipientes usados para colocar as velas sejam perfurados para não acumular água e que sejam retirados plásticos que envolvem os ramalhetes.

 

Dia “D”

O serviço municipal, junto com a Secretaria de Educação, está elaborando a programação para a semana de mobilização nacional de combate à dengue. As ações serão concentradas no dia 24 de novembro, com a realização do Dia “D”, mas haverá atividade especial a partir do dia 19, com palestras e passeata envolvendo os estudantes. A programação completa deve ser definida até o dia 08 de novembro. (AR)

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