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CIDADE & REGIÃO
28/04/2007
Moradores do São Francisco querem o asfalto do bairro
Inaugurado recentemente, após intensa pressão dos mutuários sobre a CDHU e Prefeitura, o loteamento popular Residencial “São Francisco”, localizado entre as vicinais “Armando Egreja” e “Kemil Rahal”, acabou sendo entregue sem a pavimentação asfáltica de mais da metade de suas vias públicas, o que infringe a legislação urbanística do município e causa uma série de transtornos aos moradores, como pode observar o vereador Cláudio Tiradentes na concorrida reunião comunitária que realizou no bairro, quarta última.
“Estamos vendo aqui uma repetição do que ocorreu no “Sílvia Covas”, a Prefeitura recebe o dinheiro da pavimentação, mas não consegue realizar as obras e aí começa uma longa novela para os moradores”, disse Cláudio, que foi informado que a CDHU repassou para a Emurpe a quantia de 238 mil reais para as obras de infra-estrutura, onde estava incluso o custo da pavimentação, mas o dinheiro acabou e a Emurpe não conseguiu asfaltar o bairro.
“É muito estranho que nos dois loteamentos populares promovidos pela Prefeitura após a Lei de 1999, que obriga a entrega do empreendimento com as vias públicas pavimentadas, tenha havido problema justamente nesta questão do asfalto. Estes moradores têm um direito adquirido que está sendo desrespeitado”, observou Cláudio, que apresentará um requerimento ao prefeito indagando quais as providências que serão tomadas pelo executivo para resolver o impasse.
Os moradores do São Francisco reclamaram também do péssimo estado de conservação dos acessos ao bairro, especialmente pelo lado da vicinal “Kemil Rahal”, onde existe uma espécie de trilho à guisa de passagem. Estes acessos também são pouco iluminados, o que intranqüiliza a população que vem à noite para casa. “Estas são questões fáceis de resolver, basta o prefeito ter um pouco de vontade política e agir no interesse dessa comunidade”, disse Tiradentes.
Outra reclamação apresentada foi com relação à dificuldade de conseguir consultas no PAS da Planalto, onde a maioria dos mutuários do São Francisco foi lotada. “Já agendei consultas quatro vezes neste ano e no dia e hora marcada não tem médico, eles dizem que tem um médico só para atender 8.000 pessoas”, alegou uma moradora. “Vocês tem uma grande vantagem, e já demonstraram isso, que é a união e a garra, se continuarem assim, com essa mobilização intensa, certamente os benefícios vão vir para o bairro”, afirmou Cláudio aos moradores ao término do encontro. (A/I)
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