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CIDADE & REGIÃO

14/08/2013

Mobilização marca manifesto contra o fim da Apae

DA REPORTAGEM

 

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Penápolis promove hoje uma caminhada em prol a mobilização contra o possível fechamento das unidades em todo o Brasil. Assim como em Penápolis, o encontro é promovido pela Mobilização Nacional em Defesa das Apaes e será feito simultaneamente em todas as cidades que possuem Apae no País. Em penápolis o encontro será realizado às 8h00. O ponto de partida será o cruzamento da avenida Expedicionário Diogo Garcia Martins com a rua Anchieta. A medida tem o objetivo de alertar as pessoas para o risco da extinção da Apae, já que depende do Senado a aprovação do texto da Meta 4 do Plano Nacional de Educação, que mantém a opção das pessoas com deficiência intelectual serem matriculadas nas escolas de educação especial. Caso contrário, elas serão encaminhadas exclusivamente ao ensino regular, situação que decretaria o fim das escolas de educação especial, no entendimento das associações. Segundo o presidente da Apae de Penápolis, José Luiz Beneciuti, o Benê, as Apaes são responsáveis pela educação da maioria das pessoas com deficiência intelectual e múltipla. "Na verdade, não temos o objetivo de substituir o ensino da escola regular, uma deve complementar a outra. A inclusão deve sim ser feita, mas de forma responsável para que o aluno com deficiência possa ser inserido de forma correta e com total apoio para frequentar a escola regular", ressaltou. Segundo o presidente, a passeata realizada pelas Apaes têm o objetivo de dar um basta na postura ditatorial e unilateral do Ministério da Educação, cobrando ainda melhor resolução ao assunto para a Presidente Dilma Rousseff. A ideia surgiu através da Confederação Nacional da Educação (Conae), que discutirá em 2014 as propostas do Plano Nacional de Educação (PNE) no que se refere à Meta 4, que trata da educação das pessoas com deficiência. Nela, o atendimento educacional de pessoas com deficiência intelectual e múltipla passa a ser obrigatório na rede pública regular de educação, eliminando as Apaes de todo o Brasil, que passariam a não ter mais função diante da ajuda oferecida para estes alunos.

A Apae de Penápolis presta serviços hoje para cerca de 400 pessoas da cidade e também de toda a comarca. (Rafael Machi)

 

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