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CIDADE & REGIÃO

07/01/2010

Ministério Público denuncia Dirso e amigo; irmão é solto

DA REPORTAGEM

O Ministério Público, através do 4º promotor de Justiça Dório Sampaio Dias pediu mediante documento a prisão preventiva do auxiliar de enfermagem Dirso Belarmino de Souza, 33 anos, acusado de cometer duplo homicídio e a tentativa de homicídio praticados na madrugada do último dia 06 de dezembro de 2008 na cidade de Alto Alegre. No dia do crime, o auxiliar de enfermagem munido de um revólver calibre 38 e que até o momento não foi encontrado, matou a tiros a ex-mulher e comerciante Eunice Berto Toldato, 32 anos, a filha, Pamela Flaviane Berto Toldato da Silva, 7 anos, além de ferir a enteada Carla Nathani Lopes Toldato, 12. O amigo de Dirso, Phablo Martins Alves também teve prisão preventiva pedida pelo promotor. Ambos estão presos na Cadeia Pública de Penápolis e a prisão temporária de Dirso venceu a meia-noite desta quarta-feira. O inquérito envolvendo o irmão do auxiliar Anilton da Penha de Oliveira foi arquivado por falta de provas de que ele tenha participado do crime. Com isso, o promotor pediu o alvará de soltura do irmão de Dirso, com urgência. Ainda de acordo com o promotor, Anilton emprestou o carro, mas não tinha conhecimento do plano do auxiliar. O promotor pede uma pena de 100 anos de prisão para Dirso, pois espera que a justiça seja cumprida com veemência. Sobre as penas dos crimes que Dirso cometeu seriam: Eunice 30 anos de prisão, Pamela e Carla 40 anos, por serem crianças. O motivo dos crimes seria a cobrança de R$ 8 mil de pensão alimentícia para Pamela, no qual Dirso teve seu carro VW Santana, cor azul, penhorado. Na madrugada do domingo, tanto o auxiliar como Phablo estavam em um carro Kadett de cor prata, pertencente ao irmão de Dirso. Ele ainda destacou que Phablo teria instigado o auxiliar dias antes a matar a ex-namorada e sua filha.

Discussão
Ainda de acordo com o promotor, por volta de 2h00, Dirso ao chegar à residência arrombou a porta da cozinha, passando a seguir a comerciante com a arma em punho, momento em que começaram discutir. Em razão da discussão, Carla acordou após ouvir o grito de sua mãe, se dirigindo até a porta do quarto quando viu Dirso apontando um revólver em direção à cabeça da mulher que estava sentada no sofá da sala. Ao perceber que a filha tinha acordado, Eunice saiu correndo e foi até o quarto onde estava a menina na tentativa de proteger a filha. O auxiliar entrou no quarto e atirou na ex-mulher, indo em direção à ex-enteada que estava sentada na cama, quando ao se aproximar efetuou os dois disparos, acertando o peito e o ombro esquerdo da garota. Logo depois, Dirso deu mais um tiro em Eunice, que já estava caída no chão. A menina contou no depoimento que viu o auxiliar indo até o quarto dos fundos, onde estava dormindo a sua irmã Pamela. Depois disso, não viu mais nada, perdendo os sentidos e só acordando mais tarde. Carla caminhou até o banheiro e conseguiu tomar banho, indo depois até a geladeira e bebeu um copo de água, voltando para a cama quando perdeu os sentidos novamente, acordando somente por volta do meio-dia, quando ouviu os gritos de sua tia. Dório garante que os crimes foram praticados por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas. No domingo, após matar Eunice e sua filha, o auxiliar agiu como se nada tivesse acontecido, indo trabalhar na Santa Casa de Penápolis, no setor de ortopedia. Ao notar a grande movimentação que estava no Pronto-Socorro e nos corredores do hospital, Dirso acabou descobrindo que uma das vítimas havia sobrevivido ao crime e estava internada no local. Com medo de ser preso em flagrante, ele deixou o hospital e viajou para Marília, embarcando em um ônibus com destino ao Paraná. Ele pretendia chegar até a cidade de Joinville (SC), onde reside um dos seus irmãos, mas foi preso em Ponta Grossa (PR). (IA)

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