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CIDADE & REGIÃO
10/04/2013
Ministério Público deflagra operações de combate à corrupção
DA REDAÇÃO
Mais de 150 promotores e 1.300 policiais fizeram ontem (9) operações de combate à corrupção em pelo menos 12 Estados. As ações são coordenadas pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas em parceria com diversos órgãos estaduais e têm como objetivo desmantelar esquemas criminosos que seriam responsáveis por desvios de verbas que podem ultrapassar R$ 1,1 bilhão. A "Operação Nacional Contra a Corrupção" cumpre 92 mandados de prisão, 337 mandados de busca e apreensão, 65 mandados de bloqueio de bens e 20 mandados de afastamento das funções públicas. Entre as irregularidades estão desvio de dinheiro em órgãos municipais e estaduais, pagamento de propinas, superfaturamento de produtos e serviços, utilização de empresas fantasmas, lavagem de dinheiro, compra de sentenças, sonegação fiscal e enriquecimento ilícito de agentes públicos. As investigações foram realizadas nos seguintes estados: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo.
Corrupção no Noroeste de SP
Batizada de "Fratelli", a ação investiga contratos suspeitos de fraude firmados com prefeituras de 80 municípios da região, no total de mais de R$ 1 bilhão, segundo o Ministério Público. O estado de São Paulo concentra a maior parte da operação nacional. São cumpridos 13 mandados de prisão contra empresários, funcionários públicos e políticos e 160 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em Jales (SP) e pela Justiça Estadual em Fernandópolis (SP). Equipes do Gaeco cumprem mandados de busca nas prefeituras de Urupês, Catiguá, Paulo de Faria, Palestina, Guapiacu, Ibirá, Uchoa, Monte Aprazível, Ariranha, Novo Horizonte, Potirendaba, Catanduva, Fernandópolis, Jales, Votuporanga. Muitas delas ficaram com as portas fechadas por conta da operação. Os agentes ainda cumprem mandados de busca e apreensão em Cafelândia, na região Centro-Oeste do Estado. A prefeitura também ficou fechada e só reabriu para expediente normal depois das 14 horas. Araçatuba, Auriflama, Bento de Abreu, Brejo Alegre, Birigui, Buritama, Glicério, Ilha Solteira, Sud Menucci e Lourdes estão entre as cidades investigadas na região. Apurou-se, por meio de investigações do Gaeco (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado) de São José do Rio Preto que desde 2007 um grupo de empreiteiras do ramo de pavimentação asfáltica estaria manipulando licitações públicas em municípios do interior de São Paulo, simulando competição entre si, com o objetivo de superfaturar as obras. Os contratos suspeitos foram firmados com cerca de 80 prefeituras municipais e superam R$ 1 bilhão de reais. Os valores desviados serão totalizados até a conclusão das apurações. Agentes federais também fazem buscas nas casas de empresários e nas sedes de empresas que estariam envolvidas com o esquema de fraudes. O balanço da operação seria divulgado na tarde de ontem no Ministério Publico do Estado de São Paulo em Rio Preto.
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