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CIDADE & REGIÃO

10/11/2009

Ministério do Trabalho entra em greve a partir de hoje

Os funcionários e responsáveis pelo Ministério do Trabalho e Emprego iniciam hoje, por tempo indeterminado, uma greve, para, dentre outras reivindicações, solicitar reajuste salarial. O movimento foi anunciado em carta aberta à população. “Em respeito à população que utiliza os serviços do MTE, consideramos necessário explicar as razões que nos levaram a essa atitude e esclarecer que nossa luta é em defesa de um Serviço Público de qualidade e que atenda às reais necessidades de todos”, diz a nota.
Segundo os trabalhadores, desde 1988, a classe luta pela aprovação de um plano de carreira específico para o órgão. “Com a chegada deste governo, depositamos nele nossas esperanças, como fez a maioria do povo brasileiro. Porém, só vimos acordos e concessões aos que entram pela porta dos fundos do serviço público. Para os cargos em comissão, o governo concedeu aumentos de até 160%. Os banqueiros e os donos das indústrias têm sempre um canal de negociação. Mas, para os servidores que trabalham e lutam por melhores condições de vida sem se sujeitar à corrupção, o governo fecha todas as portas e afirma que está “além das suas possibilidades” oferecer um plano de cargos e salários compatível com a função pública”, observa a nota.
Os trabalhadores do setor reclamam também que após mais de 25 anos sem concursos públicos, o Ministério do Trabalho, por força de imposições do Ministério Público Federal, realizou concurso. Todavia, concede aos novos concursados, a exemplo dos servidores que estão há tempo na carreira, os piores salários da administração pública federal e péssimas condições de trabalho. “Nosso “vale-coxinha” (se referindo ao vale-refeição) é de R$ 6,54 e nosso salário mensal equivale a apenas quatro diárias de um Ministro de Estado”, observa a divulgação oficial dos trabalhadores.
Os funcionários classificam a situação do serviço público em geral e dos servidores do MTE em especial como de completo descaso, penúria e precariedade, com salários irrisórios e condições degradantes de trabalho. Afirmam também que foram tentadas em incontáveis vezes iniciar um processo de negociação com o governo, reivindicando, entre outros pontos: implantação de um Plano de Carreira específico, melhorias das condições de trabalho, regulamentação da jornada de trabalho de 30 horas, estabelecendo dois turnos de seis horas diárias com o objetivo de ampliar o atendimento à população, política de treinamento e capacitação permanentes, contratação dos remanescentes do último concurso e paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas, o que acabou não ocorrendo. Também, segundo a nota, foram realizadas diversas atividades, entre elas paralisações nos dias 27 de julho, 25 de agosto, 1º de outubro e 15 e 16 de outubro. Mas, garantem os responsáveis pela paralisação, o governo se recusa a estabelecer um processo efetivo de negociação com os servidores. Ao decidir pela paralisação os trabalhadores esperam que o governo abra um canal de negociação efetivo para tratar das reivindicações e que demonstre sua disposição de resolver este conflito o mais rapidamente possível. Em Penápolis, conforme informou ontem a chefe do posto, Eliane Pereira Uriguela, além dela atuam na repartição outros dois funcionários. Além de Penápolis, o posto atende as cidades da Comarca e de várias outras cidades da região, o que totaliza uma média de 30 procedimentos ao dia, entre homologações, rescisões de trabalho e pedido de seguro de emprego. Somente na última sexta-feira cerca de 80 pescadores da região estão sendo atendidos. Com a paralisação a chefe orienta aos interessados a procurar pelos sindicados de cada categoria na tentativa de agilizar o processo. A exemplo, de outros postos, em Penápolis a reclamação se estende a falta de funcionários, condições de trabalho e até de material. (SRF)
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