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CIDADE & REGIÃO

06/01/2008

Metodista: Misael ministra hoje últimos cultos na cidade

Detalhes Notícia

Após oito anos à frente dos trabalhos da Igreja Metodista Central, a mais antiga igreja evangélica de Penápolis, o reverendo Misael Lemos Silva, 39, deixa a cidade. Seu trabalho junto à comunidade penapolense encerra-se esta noite, com a ministração dos cultos às 18h00 e às 19h30.
Junto com a esposa Késia, 35, e os filhos Kássia Gabrielly, 13, e Mateus Kalel, 06, Misael retornará para a cidade de sua família, Brasília, onde assumirá as atividades da Igreja Metodista Central, na Asa Sul. Natural de Ararí (MA), o reverendo formou-se em Teologia em Brasília e cursou complementação na UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), onde atualmente conclui especialização em Pastoral Urbana. A Metodista de Penápolis foi a terceira igreja coordenada por ele, que iniciou a atividade em 1997 em Paracatu (MG). Em 1998, foi transferido para a Igreja Metodista de Brasília e posteriormente para Penápolis, em janeiro 2000.
Seu sucessor será Jonas Lopes de Oliveira, de Brasília, que visitou Penápolis nos dias 15 e 16 de dezembro. Ele deve retornar no dia 16 deste mês e sua posse está marcada para o dia 27.
Em entrevista ao Diário, Misael falou das lembranças marcantes que levará da cidade e das conquistas nestes oito anos de trabalho. Entre as principais, o reverendo citou a formação de duas novas congregações, nos bairros Jardim Tropical e Village Regina. “No Jardim Tropical construímos o templo da congregação Betel, que significa Casa de Deus, e a comunidade cresceu e se fortaleceu junto com o bairro. Já no Village Regina foi alugado um salão e temos um terreno para a construção do templo. Trabalhamos também em Glicério, onde havia um projeto iniciado numa casa e que transferimos para um salão. Ganhamos um terreno e o grupo tem trabalhado para a construção do templo naquela cidade”, contou.
Quanto ao número de freqüentadores, a igreja, que contava com 232 membros, ganhou nestes oito anos 389 novos membros, 40 deles ligados às congregações. Somente em 2007, foram recebidos 73 novos membros. “Temos que considerar que cerca de 30% dos freqüentadores não são membros, portanto, o número de participantes é ainda maior, e todos são acolhidos da mesma maneira”, considerou.

União
O fortalecimento do grupo de jovens também foi colocado pelo reverendo como um dos mais importantes resultados. “Jovens e juvenis foram nosso grande desafio nestes anos porque precisávamos uni-los mais e fortalecê-los, torná-los dispostos a assumir responsabilidades. Criamos o Coral Jovem, com estilo próprio da mocidade e canções dinâmicas. Além disso, apuramos a técnica do Ministério de Louvor e desenvolvemos vários projetos e eventos. Atualmente, os jovens formam uma família e estão sempre juntos e envolvidos nas atividades da igreja”, contou Misael, que citou ainda a criação dos conjuntos masculino e feminino de vozes, o prosseguimento das atividades do coral e a modernização do material gráfico e outros meios de divulgação da igreja. “Tivemos programa de rádio, elaboramos panfletos, o boletim interno ganhou um visual moderno e o site também recebeu atenção especial, com constantes atualizações. Acho importante este aprimoramento porque estes materiais representam externamente a instituição”, considerou.
Ainda segundo o pastor, o trabalho em equipe diante dos desafios e planos foi o grande diferencial para que os propósitos da igreja fossem cumpridos. “Preciso frisar que não fiz nada sozinho. Minha visão e meus apontamentos foram considerados pelos membros e demais freqüentadores, que me ajudaram em tudo. Muitas vezes pessoas leigas na igreja se esforçaram, sonharam conosco e também foram responsáveis por grandes mudanças”, lembrou.

Desafios
O pastor relembrou os desafios encontrados em 2000, quando chegou a Penápolis. Segundo ele, a adaptação à cidade e a distância dos parentes foi superada pelos laços de amizades que criou desde a chegada. Misael conquistou espaço na sociedade penapolense pelo contato com outras denominações, resultado dos trabalhos ecumênicos defendidos por ele. “Esta abertura gerou um certo desconforto para algumas pessoas na época, mas depois entenderam que não era questão de aceitar ou aderir outras doutrinas, e sim de conviver e manter respeito por elas, mantendo acima de tudo nossas convicções”, comentou, “As pessoas entenderam essa necessidade de olhar para fora da igreja não só com interesses evangelísticos, mas pela necessidade de estar junto com a comunidade, e este é o foco dos trabalhos ecumênicos”, explicou.
O pastor falou ainda das principais lembranças que guardará da comunidade metodista local. “Sem dúvida alguma levarei na bagagem o amadurecimento vindo das responsabilidades que tive. Em grandes cidades o anonimato acaba protegendo as pessoas do contato tão próximo, das relações estreitas. Aqui a cobrança é maior, mas é uma cobrança natural e boa. Evolui muito com essa necessidade de grande comunicação e a entendi como uma oportunidade de Deus para meu crescimento”, considerou, “Levo também as amizades. Tenho um laço muito forte com as pessoas desta igreja e isso dificultou e ainda dificulta nossa mudança para outra cidade”, revelou.
O respeito conquistado na sociedade em geral também foi citado como uma lembrança especial pelo reverendo, que considera Penápolis um município com aspectos culturais elevados, em comparação com demais cidades do interior. Essa característica, ainda segundo o pastor, fez com que ele buscasse sempre um diferencial e fosse impulsionado ao constante aprendizado. “Levo de Penápolis a representação que a igreja me permitiu conquistar como ministro do senhor e também como pessoa, como alguém que tem algo a oferecer à comunidade. Fico muito grato também pelo título de Cidadão Penapolense recebido pela Câmara Municipal”, citou, “Guardo o carinho com que líderes de outras denominações me trataram e as pessoas em geral, que tantas vezes acolheram a mim e minha família com gratidão por se sentirem edificadas por nossas palavras e orações”, acrescentou.
O reverendo revelou ainda que a recordação mais marcante que levará de Penápolis é o nascimento de seu filho Mateus, em 2001. “É a lembrança número um. O nascimento do meu filho é uma grande vitória e algo que não tem como me deixar esquecer da cidade”, finalizou ele. (AR)

Foto: Misael e o futuro pastor da Metodista, Jonas Lopes de Oliveira, que virá de Brasília

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