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CIDADE & REGIÃO

17/03/2010

Mesmo ausente réu é condenado a 14 anos de prisão

DA REPORTAGEM

O Tribunal do Júri de Penápolis condenou ontem o réu João de Paiva, cortador de cana, a cumprir a pena de 14 anos de reclusão em regime fechado. Presidido pelo juiz Rodrigo Chammes, o Conselho de Sentença, foi formado através de sorteio por cinco homens e duas mulheres.

O réu que está foragido foi defendido pelo advogado Antônio Carlos Oberg, a acusação ficou a cargo do promotor Dório Sampaio Dias. Conforme o apurado pelo Ministério Público, João foi o autor de um disparo de arma de fogo que vitimou fatalmente o também cortador de cana, Antônio Lima da Cunha, o Juninho. O crime ocorreu por volta das 2h15, do dia 9 de julho de 2006, durante a realização de uma Festa Junina em uma escola na cidade de Luiziânia. Além de Juninho, um dos disparos acertou acidentalmente uma outra pessoa que participava da festa.

No momento do crime a vítima dançava com uma mulher quando o acusado se aproximou e disparou um tiro que atingiu seu abdômen. Ferido a vítima foi encaminhada para a Santa Casa de Penápolis vindo a falecer no dia 17 daquele mês.

Motivação

Conforme o apurado pela Polícia, os dois envolvidos residiam no Estado do Maranhão e haviam se transferido para a região para atuarem no corte de cana-de-açúcar em lavouras da região. Cerca de três meses antes do crime eles, juntamente com outros amigos teriam consumido bebidas alcoólicas na residência onde moravam, e estariam fazendo algazarra, o que incomodou um dos moradores que passou a reclamar que precisava dormir. João, provavelmente embriagado não gostou e tentou agredir este morador, mas teria sido impedido por Juninho e outros colegas, momento em que ocorreu uma briga da qual João levou a pior ficando muito ferido.

Inconformado com a situação o réu, procurou se vingar das agressões sofridas, vindo para Penápolis com a finalidade de contratar uma pessoa que estivesse disposta a receber uma quantia em dinheiro para matar seu oponente. Como não encontrou, adquiriu um revólver com o qual efetuou o assassinato. João foi preso em flagrante pela Polícia de Luiziânia e transferido para o Centro de Ressocialização de Birigui, de onde conseguiu fugir. Ele foi preso meses depois em seu Estado de origem, acusado de participação em um outro homicídio, e um roubo, mas novamente conseguiu fugir dias antes quando seria transferido para Penápolis para ser julgado.

Como recente mudança na lei permite que o réu seja julgado mesmo não estando presente, o julgamento ocorreu ontem. (SRF)

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