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CIDADE & REGIÃO

08/03/2014

Meninas de 11 a 13 anos devem ser vacinadas contra HPV

Secom-PMP
Detalhes Notícia
Cartaz do Ministério da Saúde sobre a campanha

A Secretaria Municipal de Saúde de Penápolis está orientando toda a população para que atenda ao chamado do Ministério da Saúde e faça sua parte colaborando para o sucesso da campanha de vacinação contra o vírus HPV, responsável por causar o câncer do colo do útero e outros males à saúde. A campanha começa na próxima segunda-feira, dia 10 de março em todo o Brasil. Portanto, todos os pais ou responsáveis por meninas com idades entre 11 e 13 anos devem levá-las às Macros de Saúde para tomar a vacina gratuitamente, colaborando para evitar precocemente possíveis doenças.
Segundo informou o enfermeiro do Serviço Municipal de Vigilância Epidemiológica de Penápolis, Alexandre Pereira Almeida, a vacina será aplicada até o dia 10 de abril somente nas Macros de Saúde, onde há salas de vacina, ou seja, Macro I (Jardim Eldorado), Macro II (Centro da cidade) e Macro III (Santa Terezinha). “Também estamos planejando um calendário de vacinação em todas as escolas municipais, estaduais e particulares da cidade, visando atingir o máximo possível de adolescentes, perfazendo uma grande cobertura vacinal”, disse.
Ainda segundo ele, a meta de vacinação para Penápolis é de 1.800 meninas, o que representa 100% do público estimado nesta faixa etária.
O enfermeiro ressaltou a importância da vacinação, pois esclarece que o vírus HPV está associado a presença de vários tipos de câncer. “A vacina HPV é uma importante estratégia para a redução dos casos de câncer em mulheres. O câncer de colo de útero é a quarta causa de morte por câncer entre as mulheres brasileiras”, alertou ele. 
“A vacina contra o HPV já foi introduzida em mais de 51 países como estratégia de Saúde Pública. E há evidências de que essa vacina garanta maior proteção para pessoas que nunca tiveram contato com o vírus”, acrescentou o enfermeiro.
O principal objetivo da vacinação contra o HPV no Brasil é a prevenção do câncer do colo do útero, refletindo na redução da incidência e da mortalidade por esta enfermidade. 
No Brasil, o Ministério da Saúde adotará o esquema vacinal estendido, aplicando-se três doses: o intervalo entre a primeira e a segunda dose é de seis meses, e entre a primeira e terceira dose, de 60 meses.

Gravidade
O câncer de colo de útero é uma doença grave que pode ameaçar a vida das mulheres. 
Inicialmente assintomática, a infecção por HPV pode evoluir para uma lesão precursora de câncer e, se não tratadas, essas lesões evoluem em alguns anos, para câncer de colo de útero. 
Cerca da metade de todas as mulheres diagnosticadas com câncer de colo de útero tem entre 35 e 55 anos de idade e muito provavelmente foram expostas ao HPV na adolescência, em geral, por meio de relações sexuais com um parceiro infectado. 
Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que todos os anos, no mundo inteiro, 500 mil mulheres são diagnosticadas com a doença. Destas, 270.000, mais da metade, morrerão. 
No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados para 2014, 15.590 casos novos. Em 2011, 5.160 mulheres morreram devido ao câncer de colo de útero. 
Devido ao fato de as pessoas infectadas pelo HPV geralmente não apresentarem nenhum sintoma, muitas não sabem que são portadoras do vírus. A maioria das mulheres descobre que tem HPV por intermédio de um resultado anormal do Exame Papanicolau.

Contágio
O vírus HPV é muito contagioso, e essa transmissão do HPV ocorre por contato direto com a pele ou mucosa infectada e a principal forma é pela via sexual. Mas também pode haver transmissão da mãe para o bebê, durante a gravidez e o parto. Estima-se que entre 25 e 50% da população feminina e 50% da população masculina mundial esteja infectada pelo HPV.
O período necessário para o aparecimento das primeiras manifestações clínicas é de aproximadamente 2 a 8 meses, mas pode demorar até 20 anos. 

Público Alvo
A população a ser vacinada no Brasil serão as adolescentes, assim distribuídas pelo Ministério da Saúde: em 2014 (meninas com 11, 12 e 13 anos de idade); em 2015 (meninas com 9, 10 e 11 anos de idade); e a partir de 2016 (meninas com 9 anos de idade). 
O Governo Federal tem como meta vacinar 80% da população alvo, o que representa no Brasil todo cerca de 4,16 milhões de adolescentes;  no Estado de São Paulo, são 808.318 meninas. 

Orientações
Apenas há contraindicações para a aplicação da vacina HPV em gestantes, uma vez que não há estudos conclusivos até o momento. Se a adolescente engravidar após o início do esquema vacinal, as doses subsequentes deverão ser adiadas até o período pós-parto.  Adolescentes com resfriado poderão ser vacinadas, assim como imunodeprimidas e lactantes. 
A vacina HPV é segura e bem tolerada, mas como toda vacina é possível haver eventos adversos, como por exemplo dor, leve inchaço ou vermelhidão no local de aplicação, febre baixa e dor de cabeça, que a medida do tempo passam ser maiores problemas. Secom – PMP

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