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CIDADE & REGIÃO

30/03/2008

Meio-ambiente: Supermercado lança campanha de economia de sacolas

Detalhes Notícia

Com a preocupação voltada ao meio-ambiente, a direção do Supermercado Varejão lançou uma campanha que tem por objetivo conscientizar os consumidores a economizar as sacolas plásticas usadas para embalar os produtos após a passagem pelo caixa.

Jogadas na natureza pode levar mais de cem anos para se decompor. Os prejuízos ao meio-ambiente não param por aí, já que, descartadas de forma inadequada, poluem o visual e são responsáveis por várias doenças ao se transformarem em potencial ambiente de procriação de várias espécies de insetos, entre eles os mosquitos da dengue e leishmaniose. Segundo o proprietário do Varejão, Max Douglas Buranello, aos interessados em participar da campanha basta apenas levar de casa qualquer tipo de recipiente para acondicionar produtos adquiridos, evitando com isso o uso das sacolas que o estabelecimento tem a oferecer.

Em troca o cliente ganha um cupom para ser preenchido e depositado em uma urna. “A pessoa colabora com o meio-ambiente deixando de descartar mais sacolas plásticas na natureza e em recompensa concorre ao prêmio: um aparelho DVD”, explicou Max. O ideal, na visão do proprietário do estabelecimento, é a pessoa adquirir uma sacola permanente que deverá ser levada ao supermercado em todas as compras. “Nesta sacola, que não é poluidora, o cliente levará as compras para casa e ao mesmo tempo irá concorrer ao prêmio”, destacou o comerciante. Os prêmios serão sorteados a cada dois meses em datas previamente determinadas. A cada compra feita, independente do valor, o consumidor passa a ter direito a um cupom. Pelo fato da campanha ter sido iniciada recentemente, Max destacou que, mesmo ganhando a simpatia dos clientes, ela ainda não deslanchou da forma como se esperava. “Ao que parece as pessoas ainda não estão acostumadas com esta nova tendência, mas aos poucos acredito que ganhe força”, previu Max. Para ele, caso mais estabelecimentos encampassem a idéia, o efeito desejado seria bem maior. Além de várias placas e cartazes informando sobre a campanha, ao passar pelo caixa o cliente é informado da promoção, incentivando-o para na próxima compra, trazer de casa uma sacola. O procedimento já foi utilizado há muitos anos, porém aos poucos foi entrando em desuso com a chegada das sacolas de papel e posteriormente com as de plástico. Em média seu estabelecimento comercial utiliza 50 mil sacolas mensalmente. O baixo preço do produto, oferecido pelos fabricantes por R$ 32,00 o milheiro, ainda é um dos fatores da proliferação em alta escala das sacolas plásticas. Atualmente, não somente os supermercados, mas praticamente todos os estabelecimentos comerciais as utilizam. 

 

Biodegradáveis

Empresas do setor já estão introduzindo no mercado sacolas plásticas consideradas biodegradáveis, que se decompõem ao serem descartadas na natureza em poucos meses. Porém, além do preço ser mais alto, até o momento Max disse não ter sido procurado por nenhuma empresa que as disponibilize. As atuais sacolas plásticas substituíram os sacos de papel, na opinião de Max, devido ao preço que encareceu bastante enquanto que as de plástico tiveram os valores diminuídos. 

 

 

Amália e Big Mart estudam projetos semelhantes

 

As redes de supermercados Super Amália e o Big Mart também estudam projetos semelhantes que visam a preservação ambiental. O Super Amália deverá implantar nos próximos meses as sacolas biodegradáveis que, apesar da aparência idêntica às de plástico, se decompõem na natureza em questão de meses. “Esta proposta já foi discutida na última reunião da diretoria, ocorrida no início do mês”, afirmou o gerente da loja de Penápolis, Paulo Luiz Alberton. Segundo ele, apesar do custo ser bastante elevado, pelo fato de contribuir com a natureza acaba por compensar. “O próximo pedido provavelmente já deverá ser das biodegradáveis”, destacou o gerente. Já no Big Mart, segundo detalhou o gerente Vanderlei Andreatta, já faz parte de “Projeto Natureza”,  e estão em estudo várias mudanças para o próximo mês. “A princípio a utilização das sacolas biodegradáveis esbarra na elevação dos custos, já que são muito caras. Mas, o projeto em estudo irá favorecer ao consumidor e ao mesmo tempo o meio-ambiente”, enfatizou o gerente. Atualmente a direção já orientando aos funcionários no sentido de aproveitar ao máximo as caixas de papelão que embalam os produtos vindo das fábricas. “Além de serem recicláveis, a decomposição ao serem jogadas na natureza é bastante rápida”, finalizou o gerente. Em Maringá as grandes redes já começaram a substituir as sacolas de plástico por equivalentes biodegradáveis. Serão inicialmente cerca de 3,5 milhões de sacolas, que levam entre seis a 18 meses para se desintegrar. (SRF)

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