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CIDADE & REGIÃO

24/11/2012

Materiais recicláveis continuam acumulando

Rafael Machi
Detalhes Notícia
A cada dia mais sacos com recicláveis são acumulados próximo à sede da Corpe

DA REPORTAGEM

Os munícipes estão insatisfeitos com a coleta de material reciclado que é separado e deixado nas portas das residências para ser recolhidos e encaminhados para a CORPE (Cooperativa dos Recicladores de Penápolis). O material não é recolhido na data estabelecida e também não estão repondo os sacos plásticos vermelhos para o depósito de novos materiais. Segundo o diretor do Daep, Lourival Rodrigues dos Santos, a coleta não está mais sendo feita por agentes da CORPE, mas pelos próprios funcionários da autarquia responsáveis pela coleta de lixo. Segundo ele, essa responsabilidade já era do Daep, mas não era feita porque havia um compromisso com os cooperados da CORPE para que eles recolhessem. “O problema é que não esperávamos que tivéssemos este problema de falta de cooperados, o que acabou prejudicando este trabalho, que mais tarde teve que retornar para a responsabilidade do Daep”, explicou.  Desde o começo do ano, a Corpe vem enfrentando problema de falta de cooperados. Muitas pessoas deixaram o serviço, pois arrumaram empregos formais que lhes deram estabilidade. Os poucos cooperados não conseguiam realizar a coleta do material nas residências, e separá-los na sede da cooperativa. Como o serviço era muito lento, o material foi acumulando do lado de fora da sede. Com o agravamento da situação, o Daep decidiu assumir o trabalho de coleta, sendo necessário remanejar alguns de seus coletores e garis para realizarem o trabalho. “Estamos passando por um momento delicado com a Corpe, mas estamos conseguindo normalizar todo o trabalho da cooperativa e também da autarquia, não havendo prejuízos para a população”, ressaltou Lourival.

Acúmulo
Mesmo com a coleta sendo feita pelos funcionários do Daep, a Corpe ainda enfrenta problemas com mão de obra, já que não haveria funcionários suficientes para a seleção do material. “Falta gente para trabalhar no local, com isso estamos estudando como ajudar para melhorar a situação”, disse Lourival.  Quem passa pela sede da cooperativa tem uma imagem bastante negativa devido a quantidade de material que está acumulada no local. Em junho o DIÁRIO, já havia publicado matéria alertando sobre a grande quantidade de material no local, parte do pátio da sede estava ocupada pelos sacos vermelhos contendo materiais recicláveis. A reportagem esteve novamente ontem no local e constatou que a situação piorou ao longo dos meses. Praticamente todo terreno da cooperativa que fica próximo ao aterro sanitário da cidade, está tomado por materiais recicláveis, provando que a quantidade de pessoas para a seleção do material, de fato não está sendo suficiente.  Preocupado com a situação, Lourival, garantiu que novos meios para que a situação seja, ao menos amenizada, estão sendo estudados pelo Daep. “O importante é que o cidadão, que coopera com a separação do material reciclado, não deixe de fazer sua parte. Estamos trabalhando para resolver a situação, procurando soluções práticas para continuarmos a coleta. Contamos com o apoio e compreensão das pessoas”, finalizou Lourival. (Rafael Machi) 

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