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CIDADE & REGIÃO
11/04/2007
Matadouro: Sem investimento, prédio sofre com abandono
Sem praticamente nenhum investimento da atual administração, o prédio que deveria abrigar o futuro matadouro municipal de Penápolis encontra-se envolto em total abandono. O pior é que, na visão do responsável pela Secretaria de Obras da Prefeitura Municipal de Penápolis, Francisco Gomes Garcia, o “Chiquinho”, as perspectivas quando a possibilidade da retomada das obras são remotas. “Ao que tudo indica o Ministério da Agricultura parece não ter mais interesse em prosseguir com a obra”, destacou Chiquinho.
Para ele, algumas irregularidades contribuíram para a paralisação. Entre elas, Chiquinho lembrou da inexistência de um poço para captação de água. “A princípio as informações eram de que esta benfeitoria havia sido realizada, mas na verdade não foi e precisou ser feita”, reclamou o secretário. Este foi praticamente o único investimento realizado no espaço pela atual administração municipal, e, mesmo assim, devido a uma obrigatoriedade. Caso esta exigência não fosse cumprida, havia a possibilidade de todo o dinheiro empregado na obra ter que ser devolvido. A área, de acordo com Chiquinho, também não tinha escritura e a regularização precisou ser providenciada.
A única fórmula para que o empreendimento seja retomado, segundo Chiquinho, seria através de verba do governo estadual. “O prefeito João Luís está ciente dos problemas e está correndo atrás, mas devido aos problemas anteriores está encontrando dificuldades para liberação do dinheiro. Talvez a falta de interesse dos órgãos estaduais seja o empecilho maior”, analisou o secretário de obras.
Caso não ocorra mais nenhum investimento, o diretor não sabe o que poderá ser feito para que mesmo de forma adaptada o prédio seja utilizado. Como o atual matadouro necessita de investimento, devido a exigências na Vigilância Sanitária para continuar em atividade, Chiquinho acredita que a melhor opção seria a categoria dos açougueiros se organizar e ir até São Paulo na tentativa de conseguir dinheiro para a continuidade e finalização das obras. Neste caso, a Prefeitura iria apoiar a decisão. “É necessário que algo seja feito, uma vez que o prédio da forma que está deixa claro o desperdício de dinheiro público”, reconheceu.
Com a paralisação dos investimentos, além da parte de alvenaria, também o telhado começa a sofrer deterioração, e parte dele já está comprometido.
Na época em que a construção teve início, na administração Firmino Ribeiro Sampaio, a pretensão dos administradores era que o espaço atenderia não somente aos açougueiros de Penápolis, mas também de toda microrregião. (SRF)
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