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CIDADE & REGIÃO

22/02/2019

Marchinhas de Carnaval: "Cordão do Galo Encantado" retorna às ruas de Penápolis

Imagem/Divulgação
Detalhes Notícia
O "Cordão" já realizou três ensaios abertos desde o início de fevereiro, em diferentes estabelecimentos da cidade

DA REDAÇÃO

Enquanto dados revelam que o funk foi o estilo musical mais tocado no país no Carnaval de 2018 (levantamento da empresa Playax para o jornal O Globo), um grupo de artistas e amigos de Penápolis se empenham para resgatar um dos períodos mais marcantes da história do Carnaval brasileiro: o carnaval das marchinhas. Com uma banda que combina sons de trombone, saxofones, trumpete, cavaquinho, caixa, chimbal, prato, bumbo e vozes, coordenada pelo compositor Zé Maurício Soliani e Natalino Loses, o ‘Cordão do Galo Encantado’, como é chamado o grupo, vem reunindo cada vez mais foliões nos ensaios abertos promovidos semanalmente em diferentes locais da cidade.  
A ideia de criar o cordão surgiu quando Soliani, em uma visita à loja de um amigo, encontrou um bumbo. "A imagem daquele bumbo me trouxe a lembrança do trio elétrico, do qual tomei parte no início dos anos 1970, e das rodas de marchinha que meu pai fazia. Acabei comprando aquele 'bumbão' já com o desejo de montar uma banda de carnaval", conta o músico. 
O desejo só se tornaria realidade cinco anos depois, em 2009, quando foi criado o Cordão do Galo Encantado, que fez suas primeiras aparições nas ruas e bares de Penápolis, mas que não continuou no ano seguinte por falta de apoio financeiro. Dez anos depois, os antigos organizadores decidiram retomar o Cordão para o carnaval de 2019. "Os amigos apoiadores se multiplicaram e o Galo, como a Fênix, renasceu das cinzas de uma década", comemora Soliani.
O Cordão já realizou três ensaios abertos desde o início de fevereiro, em diferentes estabelecimentos da cidade, e a programação já conta com vários outros, até o feriado do Carnaval, quando fará duas saídas pelas ruas (sábado, 02/03, e segunda-feira, 04/03). 
Uma das preocupações do grupo é não perder a característica de um cordão, tipo de grupo que tem suas origens no século XIX, quando foliões saiam em fila, cantando e dançando pelas ruas do Rio de Janeiro. "Um dos nossos objetivos é também levar as marchinhas para as ruas, em vez de nos restringirmos a salões fechados, proporcionando assim a participação de famílias e de diferentes faixas etárias", explicam a professora de História Adriana Soliani e a ceramista Celina Passafaro, organizadoras do Cordão. 
O objetivo parece estar dando certo: no último evento do Cordão, realizado na Pizzaria do Batata (09/02), era possível encontrar desde crianças de colo até foliões idosos, como o casal Antonio Passafaro e Yole, Afranio e Jane de Oliveira que dançavam ao som das famosas marchinhas.
Além de tocar as antigas marchinhas de carnaval, a banda toca também uma marchinha própria, feita especialmente para o Cordão, por Floriano Pastore e Zé Maurício Soliani. 
Outro artista penapolense que contribui com o Cordão é Caxeta, que fez a arte para as camisetas dos foliões e da banda e para a divulgação dos eventos. As camisetas do Galo Encantado podem ser obtidas por meio de contato com os organizadores, pelo grupo do Facebook, ou nos ensaios abertos. O dinheiro arrecadado é utilizado para pagar as despesas do Cordão e o cachê dos músicos.
O número de carnavalescos, que desfilam nos ensaios abertos com suas camisetas do Galo, cresce a cada dia. O sucesso foi tanto que uma versão infantil da camiseta foi criada para um evento voltado para as crianças, o Galinho Encantado, previsto para ocorrer no sábado de Carnaval e feito em parceria com a rede CAAS, que promove ações e projetos direcionados ao desenvolvimento infantil integral. Folião que participou da primeira versão do Cordão, em 2009, o empresário Fábio Furtado (Fabinho) comemora o retorno do Galo. "É um cordão que emociona, que contagia, que resgata o que há de melhor e que propicia o mais alegre dos encontros", disse.
O músico Zé Maurício Soliani também se mostra admirado com o encanto que o cordão proporciona nas pessoas. "Eu não sei explicar a força que esse Galo tem. Quem participou de um dos ensaios abertos que fizemos sabe do que estou falando", ressalta.
A programação completa está no Facebook Cordão do Galo Encantado.

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