Manifesto também ocorre em Penápolis

DA REPORTAGEM

Assim como em outras cidades do Brasil, Penápolis também teve manifestação pacífica neste domingo (19) em frente ao Tiro de Guerra da cidade feita por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e em favor da intervenção militar. Além destes assuntos, os manifestantes também se mostraram contra o governador de São Paulo, João Dória, e pediam o isolamento vertical. Apenas cerca de 20 pessoas participaram do movimento, entre eles estavam pessoas idosas, poucos usavam máscaras, e ignoravam o afastamento entre elas, orientações recomendadas pelas organizações de saúde neste momento de pandemia do coronavírus.
Em um carro de som foram reproduzidas músicas e o Hino Nacional Brasileiro. Com bandeiras do Brasil e roupas verde e amarelo, os participantes ficaram de forma pacífica em frente à área militar por cerca 40 minutos, quando começaram a se dispersar. 
Estas manifestações se espalharam em todo o Brasil. Na maioria delas sempre pedindo a intervenção do Exército para o fechar o Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro discursou durante o ato realizado na capital federal. Do alto de uma caminhonete, Bolsonaro disse que ele e seus apoiadores não querem negociar nada e voltou a criticar o que chamou de “velha política”.
“Nós não queremos negociar nada. Nós queremos é ação pelo Brasil. O que tinha de velho ficou para trás. Nós temos um novo Brasil pela frente. Todos, sem exceção, têm que ser patriotas e acreditar e fazer a sua parte para que nós possamos colocar o Brasil no lugar de destaque que ele merece. Acabou a época da patifaria. É agora o povo no poder.”
O presidente fez o discurso em frente ao Quartel-General do Exército e na data em que é celebrado o Dia do Exército.
Ele afirmou aos simpatizantes que todos os políticos e autoridades “têm que entender que estão submissos à vontade do povo brasileiro”. Bolsonaro disse aos manifestantes que podem contar com ele “para fazer tudo aquilo que for necessário para que nós possamos manter a nossa democracia e garantir aquilo que há de mais sagrado entre nós, que é a nossa liberdade”.

(Rafael Machi)