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CIDADE & REGIÃO

02/07/2013

Manifesto de caminhoneiros fecha a Rondon por 4 horas

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Uma grande fila de caminhões se formou na rodovia Marechal Rondon, em Glicério, e diversos policiais rodoviários acompanharam as manifestações

DA REPORTAGEM

 

Diversos caminhoneiros realizaram na manhã de ontem (01) uma manifestação na rodovia Marechal Rondon (SP-300) no trevo de acesso á cidade de Glicério.

A rodovia ficou interditada nos dois sentidos para caminhões sendo liberada somente a passagem de veículos de passeio, ônibus, veículos emergenciais e caminhões com cargas consideradas de grande risco. Uma grande fila se formou nas pistas Leste e Oeste e a Polícia Militar Rodoviária foi acionada para ajudar na organização do trânsito local. Motoristas que se dirigiam no sentido Penápolis/Glicério que passavam pela praça de pedágio eram alertados sobre a manifestação, e a interdição da rodovia. Devido ao movimento ser pacífico diversos motoristas que aderiram desceram de seus veículos e ficaram sobre a rodovia participando de reuniões discutindo sobre a paralisação realizadas nas principais rodovias do Estado. A greve é nacional e caminhoneiros de vários estados aderiram ao movimento que começou a meia-noite de ontem. Após o almoço, os manifestantes se reuniram em assembleia, mas não haviam decidido pelo fim da paralisação. As pistas só foram liberadas para o tráfego de caminhões por volta das 15h30 devido à chuva. Segundo um dos organizadores do movimento, Vagner Rodrigues do Nascimento, o plano era permanecer durante toda a tarde no local. "Ficamos preocupados com a chuva que se aproximava. As condições adversas do tempo poderiam provocar algum acidente com todos aqueles caminhões parados na rodovia, então decidimos pela liberação, valorizando, sobre tudo, a segurança das pessoas no local", explicou.

Motivos do protesto

O estopim da manifestação que vem ocorrendo em todo o País foi a decisão do Governo de São Paulo em cobrar o pedágio de eixos do caminhão que estavam suspensos. Estes não eram cobrados por não terem contato com o asfalto. Segundo Vagner, a medida serve como forma de compensação do congelamento no valor do reajuste nas praças de pedágio, anunciado no último dia 24, e que deveria ser válido a partir de ontem e afetaria a praça de Glicério. Na tarde do último sábado (29) um grupo de caminhoneiros fundou a CTA (Cooperativa dos Transportadores de Araçatuba). Entre as reivindicações da categoria feitas durante o manifesto estavam o subsídio no preço do óleo diesel para baratear preços dos alimentos e produtos; isenção para caminhões do pagamento de pedágios em todas as rodovias do país e benefícios para aquisição de veículos novos e isenção de IPVA, semelhante ao dos taxistas, além de melhoria nas estradas. Outro objetivo da Cooperativa é apoiar o Movimento União Brasil Caminhoneiro, do Rio de Janeiro, que organizou e promoveu manifestações por todo o País ontem. Para o coordenador operacional do 2º Batalhão da Polícia Militar Rodoviária, com sede em Bauru, major Nuncio Chiampi, o protesto ocorreu de forma ordeira e dentro daquilo que havia sido passado com antecedência pelos manifestantes. "Não precisamos agir para conter qualquer tipo de tumulto ou resolver algum problema de natureza mais grave. Tudo o que havia sido combinado entre a Polícia Militar Rodoviária e os manifestantes foi cumprido, inclusive o pedido de liberação da pista em caso de chuva, visando a segurança dos motoristas", ressaltou. (Rafael Machi)

 

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